A decisão de construir a Muralha do Atlântico (dezembro de 1941) foi resultado da entrada dos Estados Unidos na guerra e o fracasso da Wehrmacht à s portas de Moscou.O envio da maior parte das tropas alemãs para a frente oriental prejudicou perigosamente as defesas do Ocidente, onde pairava a ameaça de um desembarque anglo-americano. Tratava-se, portanto, de construir um sistema de defesa que permitisse à “Fortaleza Europa” resistir a um ataque anfÃbio aliado.
Pointe du Hoc - entre Omaha e Utah Beach e a Normandia
Na Segunda Guerra Mundial, as forças alemãs ocuparam Pointe du Hoc e transformaram o local tranquilo numa fortaleza fortificada que protegia uma bateria de armas pesadas.
Detalhe de uma das inúmeras casamatas da Pointe du Hoc, esta estava em construção quando do desembarque, em 1944.
Em 1943, os comandantes aliados iniciaram os preparativos detalhados necessários para organizar, transportar, desembarcar e apoiar milhares de soldados que desembarcariam na Normandia. As unidades de assalto aliadas praticavam exaustivamente operações de combate enquanto os logÃsticos armazenavam armas, suprimentos e equipamentos.
Mesmo assim, resistiram ao forte contra-ataque alemão, com poucos suprimentos e munições. A ajuda apenas chegou no dia 08/06, atrasados por uma resistência muito forte, em Vierville-sur-Mer e na estrada em direção a Pointe du Hoc. Essas ações ajudaram a estabelecer a posição aliada e a iniciar a libertação da Europa.
Frente ao pesado bombardeio, partes do penhasco desabou. Os Rangers escalaram o penhasco que, em alguns locais, atingem 30 metros, conquistaram as baterias - os alemães removeram os canhões e realizaram um contra-ataque. Dos 225 homens que desembarcaram, apenas 90 sobreviveram.
Destroços no dia 8 de junho de 1944, US National Archives.
Dos 225 Rangers que desembarcaram, apenas 90 homens estavam em condições de continuar a lutar, no dia 8 de junho. 96 deles foram mortos e 32 desaparecidos.
Inúmeras crateras, resultado compensado bombardeio nos dias 06 e 07 de junho de 1944.
Homenagens
Em Point du Hoc, as homenagens são seguidas das fotografias, assim como em todo o caminho que leva às praias do desembarque. São meninos, milhares deles, que tiveram a vida interrompida pela guerra.
Como Eisenhower, só posso esperar nunca mais ter que ver cenas como essa... 80 anos depois, não há como não se sentir triste por toda uma geração, Aliados ou do Eixo, envolvidos nessas atrocidades.
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