Aqui só tem História

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sábado, 1 de setembro de 2012

5˚ano: Estudo do Meio: Itu

Que delícia de Estudo do Meio tivemos!!!!
Além de ampliar nossos conhecimentos de história pudemos nos divertir muito, isso sem contar os imensos sorvetes!



                                                          





Linda cúpula da Igreja
A luz reflete na capela




Comida boa e muita diversão! 










Fábrica São Luis








segunda-feira, 27 de agosto de 2012

9˚s anos: Atividade Músicas da Ditadura Militar


Atenção Pessoal, segue a lista das músicas e a divisão dos grupos: 
1) Pra não dizer que não falei das flores (G. Vandré)  9˚A:  Guilherme/Pedro  9˚B  Maíra, Dalila, Fátima
2) Acorda Amor (Chico Buarque) 9˚A: Camila, Isa e Ana Luiza   9˚B: Letícia e Luanna
3) Cálice (Gilberto Gil e Chico Buarque) 9˚A: Gabi Brumatti, Bruna e Júlia  9˚B: Júlia e Bárbara
4) Meu caro amigo (Francis Hime Chico Buarque) 9˚A Carol, Isa, Gabi Marchi  9˚B: Rafael e Bruno
5) London, London (Caetano Veloso) Felipe Machado e Bruno Altafin
6) Debaixo dos caracóis dos seus cabelos (Roberto Carlos) 9˚A: Rui, Vinicius, Felipe Nanuncio  9˚B: Laíses
7) O Bêbado e a equilibrista (Elis Regina): 9˚A: Mari e Rebecca   
8) Apesar de Você : Val, Naty, Ceci 9˚B: Natália e Marcela
9) Alegria, Alegria (Caetano Veloso) 9˚A: Bruno, Felipe, Gian e Caio  9˚B: Bia e Lili
10) Roda Viva (Chico Buarque) Marcos, João, Bruno Vicentim

Orientações e Etapas:

ATENÇÃO: NÃO FACAM O CLIP, VAMOS OUVIR A MÚSICA DURANTE A APRESENTAÇÃO, POIS O CLIP SERÁ TRABALHADO NA AULA DE ARTE COM A PROFESSORA!

1˚: Ouvir a música, prestando atenção na letra;
2˚: Analisar a letra, levando em conta o cenário político e social da ditadura militar;
3˚Produzir o ppt com a análise da música. Para enriquecer, vale pesquisar a história de vida do artista e a data em que a música foi produzida, utilize os dois últimos capítulos da apostila 3 como base.
4˚ Entrevista: a  história oral é muito importante  para o trabalho dos historiadores.

Pesquisem com seus pais e avós sobre a época dos festivais de música. Vocês devem formular questões para obter informações sobre essa época. Estimulem os alunos a contar sobre o clima de disputa dos festivais, sobre a importância que esses festivais tiveram na época e para a Música Popular Brasileira, e sobre a contextualização histórica desses festivais. 
ENTREGA E APRESENTAÇÃO: 17/09

Para complementar, assistam o vídeo: 



Sites legais com informacões adicionais: http://www.historiadigital.org/historia-do-brasil/brasil-republica/ditadura-militar/10-torturas-da-ditadura-militar/
http://www.historiadigital.org/historia-do-brasil/brasil-republica/ditadura-militar/

Recuperação: 8˚ano


Leia atentamente os enunciados, procure informações em sua apostila e caderno e, lembre-se, elabore respostas completas!
Defina:
Conceito
Definição
Iluminismo



Estados Gerais


Colonialismo


Pacto Colonial


Mercantilismo



Balança Comercial Favorável

Bloqueio Continental




2) “Aportou na cidade de Salvador um navio francês que descarregou, com todo segredo e sagacidade, uns livrinhos, cujo conteúdo era ensinar o modo mais fácil de fazer revoluções nos estados com infalível resultados (...). Instruídos por estes livrinhos, alguns mulatinhos, e também alguns branquinhos da plebe, conheceram o arrojado pensamento de fazerem também o seu levante (...).”
 Relação da francesia formada pelos homens pardos da cidade da Bahia no ano de 1798. Autor anônimo. In: Saga. São Paulo: Abril Cultural, 1981. P. 269.
Sagacidade: astúcia, esperteza.
Plebe: povo, em sentido depreciativo.
Levante: revolta, início de revolução.
O documento acima refere-se a Conjuração Baiana, com base nas informações acima e em seus conhecimentos, responda:
a) Como as informações iluministas chegaram à Bahia?
b) O que pretendiam os conspiradores baianos?
c) Compare a Conjuração Baiana à Inconfidência Mineira. O que tinham em comum? Onde se diferenciavam?
d) Como se deu a reação da coroa portuguesa a ambas as revoltas?
Conjuração Baiana : 
Inconfidência Mineira:
3) Leia o trecho a seguir:
“ Transformar o Brasil em sede do império exigia mais do que reformas administrativas, derrubada das restrições econômicas e ocupação do território. Era necessário enfrentar o abandono da educação e o isolamento cultural. Surgiram  assim várias medidas com a intenção de formar pessoas capazes de contribuir para a construção do império.”
 PORTA, Paula. A corte portuguesa no Brasil (1808-1821). São Paulo: Saraiva, 2004 (Que história é essa?). p. 24.
a) Qual é a ideia central do texto?
b) Aponte as medidas tomadas por D. João VI para resolver a situação abordada pelo texto.
c) Quais as causas da vinda da Família Real ao Brasil?
4) “As ruas, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A casa porta as palavras Superfino de Londres. Saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louças de barro, mas acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem ser obtidas nas lojas do Brasil a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra.”
Essa descrição das lojas do Rio de Janeiro foi feita por Mary Graham, uma inglesa que veio ao Brasil em 1821.
a) Como se explica a grande quantidade de produtos ingleses à venda no Brasil desde 1808, sobretudo depois de 1810?
b) Quais os privilégios dos produtos ingleses tinham nas alfândegas brasileiras? Explique.
c) Por que é possível afirmar que a Balança Comercial Brasileira era desfavorável nesse período?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

9˚ano - Conceitos Crise da I República no Brasil e o Estado Novo

Leia atentamente os enunciados, procure informações em sua apostila e caderno e, lembre-se, elabore respostas completas!

1.  Defina:

a)     Populismo.
b)    Tenentismo e Coluna Prestes.
c)     Revolução de 1930.
d)    Plano Cohen. 
e)    Nacionalistas x Entreguistas. 

2. De que forma a Semana de Arte Moderna de 1922 representa uma forma de contestação à I República? 

3. Leve em conta os conceitos que você organizou no exercício 1 e explique o processo de desgaste da Política do Café com Leite. 


      4. Quanto ao Estado Novo (1937-1945):

a)    O que significa chamar este momento de “política populista”?  
b)  Caracterize a economia adotada pelo Governo Vargas. 
c)  Explique os mecanismos de controle do Governo Vargas. 
d)   Em 1951 Vargas volta ao poder “nos braços do povo”, no entanto, comete suicídio. Como explicar este fato?
      

Reforma Religiosa

Olá Pessoal,

Segue o ppt da nossa aula, as dicas de filmes (quem puder deve assistir, principalmente quem tem dificuldades em imaginar tudo aquilo que falo em aula, pois assistindo o filme vocês visualizam o contexto histórico e compreendem os fatos de outra perspectiva) !
Não se esqueçam de fazer os exercícios adicionais em folha separada!

1) Lutero se interrogou por muito tempo a respeito da salvação do homem e do papel da Igreja na vida dos fiéis. Comente quais foram as conclusões de Lutero acerca dessas temáticas.
2) Uma das principais mudanças que resultaram das propostas de reforma de Lutero foi a simplificação do culto religioso. Relacione essas mudanças às conclusões alcançadas por Lutero a respeito do papel da Igreja na salvação dos fiéis.
3)Explique a importância da Dieta de Worms (1521)
4) Identifique s principais contribuições de Calvino para o movimento reformista.
5) Justifique a afirmação: "A Reforma Anglicana teve como impulso um fator político.
6) Aponte quais foram as principais medidas da Igreja Católica diante dos movimentos reformistas.



Lutero: Assistimos pequenas partes, mas vale a pena assistir todo, principalmente para aqueles que ainda tem dúvidas! Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais estão corretas e  permitem o acesso de todas as pessoas a Deus.



 A Outra:
 Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) são irmãs que foram convencidas por seu pai e tio ambiciosos a aumentar o status da família tentando conquistar o coração de Henrique Tudor (Eric Bana), o rei da Inglaterra. Elas são levadas à corte e logo Maria conquista o rei, dando-lhe um filho ilegítimo. Porém isto não faz com que Ana desista de seu intento, buscando de todas as formas passar para trás tanto sua irmã quanto a rainha Catarina de Aragão (Ana Torrent).

Henrique IV



A Letra Escarlate:



 Sombras de Goya: Excelente filme e ótimo elenco. Mesmo não referindo-se diretamente ao período que estamos estudando, este filme vale a pena ser visto pelo enorme repertório cultural que traz consigo.  Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o gênio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta. 
Sinopses: http://www.adorocinema.com

 Seguem trechos do documentário exibido pelo History Channel. Baseado em documentos inéditos e pesquisas que revelam inúmeros segredos do Vaticano, a minissérie Arquivos Secretos da Inquisição foi destaque do The History Channel. A produção de quatro horas foi rodada na Itália, França e Espanha. A minissérie, com intervenções de especialistas, retrata as passagens mais obscuras de mais de 600 anos da Igreja Católica em sua luta para ser a exclusiva representante do Cristianismo no mundo. A Inquisição foi um sistema de terror em massa, composto por cortes secretas. Tratava-se de uma instituição que ultrapassou fronteiras geográficas e históricas, indo da França medieval ao renascimento italiano. O especial aborda essa sangrenta história, dos arquitetos da Inquisição às vítimas de sua ira. Os episódios trazem opiniões de estudiosos como David Gitlitz (especialista em História Medieval), Stephen Haliczer (historiador), Charmaine Craig (escritor) e Joseph A. Di Noia (teólogo e reverendo). O especial foi composto por 4 episódios. A nós caberá assistir o 3˚, iremos utilizar este material para nossa atividade extra. Quem não conseguir assistir, leve o pen drive para nossa próxima aula.
1: Arquivos Secretos da Inquisição - A Lágrima do Terror
2: Arquivos Secretos da Inquisição - As Lágrimas da Espanha
3: Arquivos Secretos da Inquisição - A Guerra Contra Ideias
 4: Arquivos Secretos da Inquisição - O Fim da Inquisição


terça-feira, 21 de agosto de 2012

2˚Ano: Por que o Ocidente dominou o mundo?

Pessoal, está em ordem decrescente! Leiam o artigo com atenção e façam a análise crítica com base no que discutimos em sala, lembrem-se: sejam sucintos, centralizem o texto nas análises críticas. Utilizem as informações do Capítulo 47 como base.Bom Trabalho e Ótima semana!












sexta-feira, 17 de agosto de 2012

8˚s anos: Visita Museu do Ipiranga 2012

Museu do Ipiranga, belíssimos slides de Bruno Dinardi


Texto base:
A invenção do grito
Pedro Américo fez o quadro para decorar uma sala do Museu do Ipiranga (ou Museu Paulista)
A imagem mais conhecida da Independência mostra d. Pedro às margens do Ipiranga. Mas o acontecimento nem sequer era comemorado no início do Império

A imagem de d. Pedro I desembainhando a espada no alto do Ipiranga é uma das representações mais populares da história do Brasil. Há muitas décadas ela figura em livros didáticos e ilustra páginas de revistas e jornais por ocasião das comemorações da Independência. Diante dela temos a impressão de sermos testemunhas do evento histórico, aceito naturalmente como o “marco zero” da fundação da nação. No entanto, essa imagem é fruto da imaginação de um artista que nem mesmo tinha nascido no momento em que o episódio ocorreu. Historiadores têm demonstrado que foram necessárias muitas décadas para que o hoje famoso episódio do “Grito do Ipiranga” adquirisse o status que ele possui no contexto das narrativas sobre a Independência. Como demonstra a pesquisadora Cecília Helena Salles de Oliveira em seu estudo sobre o tema, a data de 7 de setembro não foi considerada, de início, particularmente relevante como marco simbólico da formação da nação, nem pela imprensa, nem pelo próprio d. Pedro.
Em carta dirigida aos paulistas, no dia seguinte ao episódio ocorrido às margens do Ipiranga, o príncipe fala da necessidade urgente de retornar ao Rio de Janeiro em função das notícias recebidas de Portugal. Na longa carta, não há qualquer referência ao “grito”. A Independência do Brasil não estava inteiramente consumada. Dependia também de negociações políticas. Também em carta dirigida ao seu pai a 22 de setembro, d. Pedro não faz referência ao evento. Da mesma forma, os jornais de época, que ensaiaram as primeiras narrativas sobre a Independência do Brasil, não traziam qualquer menção à data de 7 de setembro. O Correio Braziliense, por exemplo, publicou uma notícia declarando a data de 1o de agosto como marco da emancipação. Era a data em que o príncipe enviou o Manifesto às Províncias do Brasil, no qual se desobrigava de obedecer às ordens das Cortes de Lisboa. O redator do jornal Regulador Brasileiro, por sua vez, apontaria a data de 12 de outubro, na qual ocorreu a aclamação de d. Pedro I como Imperador do Brasil, como o verdadeiro marco da criação da jovem nação. Outras datas, como o 9 de janeiro, dia do “Fico”, em que d. Pedro I recusou-se a embarcar para Portugal desobedecendo as ordens dadas pelas Cortes de Lisboa, ou a de 1o de dezembro, data da coroação, foram mencionadas, mas nunca o 7 de setembro.
Era fundamental para as elites vinculadas ao governo evitar que o processo de independência se transformasse em uma revolução popular, como ocorrera na América Espanhola. Assim, nos primeiros anos após a Independência, as datas que reafirmavam a monarquia Bragança, como a aclamação e a coroação de d. Pedro I, é que são postas em evidência. São esses mesmos episódios, a aclamação e a coroação, que mereceram destaque no livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, de Jean-Baptiste Debret (publicado na França entre 1834 e 1839). Debret, que chegou ao Brasil com a Missão Francesa em 1816, foi o artista mais próximo da Corte portuguesa em sua época. A prancha no 47 do livro, referente à Aclamação, apresenta D. Pedro I na varanda de um palacete no Campo de Santana, sendo saudado pela multidão, após ter aceitado o título de imperador do Brasil. Ao seu lado, encontram-se a imperatriz com a filha primogênita, Maria da Glória, e figuras de destaque no processo político de independência e do novo governo, como José Clemente Pereira (à época presidente do Senado), José Bonifácio, ministro do Império e seu irmão Martim Francisco, ministro das Finanças. O Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, guarda um pequeno esboço a óleo deste quadro, que provavelmente serviu de base para a realização da imagem do livro.

       A segunda imagem representa a Coroação de d. Pedro I. Tendo em vista que ela é a reprodução do maior quadro histórico realizado pelo artista durante seus anos no Brasil (a obra pintada em 1828 encontra-se hoje no Palácio do Itamaraty), poderíamos mesmo afirmar que este é o episódio por excelência selecionado por Debret para representar a fundação do Império. O quadro é um verdadeiro retrato social das elites do Império e serve bem como imagem inaugural da fundação do um novo país.

Coroação

A composição em forma de friso apresenta o imperador d. Pedro I, à direita do quadro, sentado em seu trono e usando as insígnias do novo Estado. Ao seu redor estão altos representantes da Igreja, figuras de destaque na Corte, nobres e altos funcionários do Estado, e um hall de políticos que formaria o seu novo governo. No extremo oposto a d. Pedro, observando a cena a partir de um balcão, estão a imperatriz com a filha, marcando a continuidade da casa dos Bragança nos trópicos.
Em 1826, no entanto, a publicação do testemunho do padre Belchior Pinheiro Ferreira incluiu a data de 7 de setembro no calendário de festividades da Independência. O relato dava forma e voz à reivindicação paulista de ter sido o palco dos principais acontecimentos que levaram à ruptura com Portugal. Graças a ele, o episódio do “Grito” ganhou força na imaginação popular, e se difundiu à medida que a importância política e econômica de São Paulo foi crescendo no cenário do país.

Proclamação da Independência, 1844, François-René Moreaux (pintor, fotógrafo e professor francês radicado no Brasil, 1807-1860), Óleo sobre tela, Museu Imperial de Petrópolis-RJ
O relato do padre Belchior também enfatizava a atuação de d. Pedro I, mostrando-o não somente como o legítimo herdeiro dos Bragança e, portanto, como o elo que possibilitaria a continuidade na mudança, mas como um herói, capaz de tomar o destino do país em suas mãos. Porém, essa dimensão da narrativa do padre permaneceu inexplorada ainda por algumas décadas, explicitando-se inteiramente apenas no final do século, na famosa obra de Pedro Américo. Um outro quadro intitulado Proclamação da Independência, realizado em 1844 pelo artista francês François-René Moreaux, revela como ainda naquele momento a afirmação do direito natural de d. Pedro I ao trono brasileiro impunha-se como preocupação central. O príncipe é representado ao entrar na cidade de São Paulo. Ele está cercado de figuras do povo e levanta seu chapéu em sinal de saudação. Em sua mão direita traz uma carta, provavelmente contendo as notícias vindas de Lisboa – que o motivou à decisão de romper os laços com Portugal.
A coroação de D. Pedro na visão de Jean-Baptise Debret, pintor oficial da corte retrata a aclamação de D. Pedro I como imperador do Brasil no dia 12 de outubro de 1822. Por muito tempo, essa foi a data símbolo da emancipação política, a obra permaneceria na sala do Senado por longos anos, podendo ser vista como uma imagem quase oficial do memorável evento.
A ênfase da composição, no entanto, não está na ação heróica de D. Pedro. Tanto o príncipe, quanto diversas figuras que o acompanham, dirigem seus olhares para o céu, de onde desce um raio de luz que ilumina a cena. Nesta representação, não está em jogo a habilidade política de d. Pedro, tampouco seu caráter ou capacidade de liderança. A imagem vincula o evento à providência divina, diminuindo com isso o tom heróico e voluntarioso da figura do príncipe e reafirmando a legitimidade dos herdeiros da casa de Bragança ao trono do futuro império tropical. Neste aspecto, a obra tem mais em comum com as imagens da Aclamação e da Coroação de Debret, do que com Independência ou Morte! de Pedro Américo. Para que a ação de d. Pedro se tornasse o tema central da obra de Pedro Américo foram necessárias mais de quatro décadas de transformações políticas e culturais.
www2.uol.com.br/historiaviva/.../a_invencao_do_grito.html


Revista Recreio Ano 11 n˚ 546 26/08/2010
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This work is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Brasil License.

domingo, 12 de agosto de 2012

A moça tem um segredo Se este retrato for de Da Vinci, valerá 100 milhões de dólares

Olá pessoal do 1˚ano, segue o link da reportagem de fevereiro de 2012 que comentei com vocês em aula, a discussão gira em torno de uma obra, cuja autoria, acredita-se, é do mestre Leonardo da Vinci... Muito legal e as imagens são ótimas!

A moça tem um segredo - National Geographic Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

7˚Ano: Tour Visual: Artistas Renascentistas

O Google Art Project é muuuito legal, muitos museus do mundo foram digitalizados e podemos fazer uma visita a seus maravilhosos acervos sem sair de casa! Pena que no momento, dos museus que indiquei em sala, só a Galeria Uffizi passou por esse processo. Desta forma, vale selecionar obras que estão em outras galerias ou museus!
Segue o link:
Uffizi Gallery - Google Art Project
The Last Judgement ( embora seja o site oficial, está bem pequeno, mas quem quiser pode pesquisar pelas palavras chaves: Michelangêlo: o juízo final ou Capela Sistina)
Esse outro link traz as grandes obras com boa resolução:
Leonardo da Vinci: Baptism of Christ, detail, ca. 1472 - OCAIW
Galeria das obras de Sandro Botticelli -
 OCAIWGaleria das obras de Michelangelo Buonarroti (Painter) -
 OCAIWGaleria das obras de Raphael (Raffaello Sanzio)
 - OCAIW

Caprichem na escolha!
Segue o roteiro para a realização da atividade:
* Escolher uma obra renascentista (atenção ao período que ela foi feita: séculos XIV ao XVI)
* Imprimir
* Colocar nome do artista, ano de produção e museu em que se encontra;
* Descrever a obra, o que lhe chamou a atenção e que sensações ela desperta em você.
* Comparar e comentar (registrando) seus sentimentos com outra pessoa: vale pai, mãe, irmão mais velho...

Bom Trabalho e não se esqueça, a data de entrega é segunda dia 13/08.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Renascimento cultural

1) Relacione o culto à Antiguidade e os valores artísticos e científicos do Renascimento europeu dos séculos XV e XVI.

2) Compare o teocentrismo da Idade Média ao antropocentrismo do Renascimento.

3) Aponte as principais características do Humanismo.

4) Explique por que a Idade Média foi associada a um período de trevas.

5) Ao analisar o "Renascimento das Artes", Peter Burke afirma que os séculos XV e XVI são períodos "cheios de primeiros". Justifique a afirmativa do autor.

6) Relacione a instituição do mecenato com o desenvolvimento das artes na Itália do Renascimento.

7) Uma das inovações técnicas na arte do Renascimento foi a criação da perspectiva. Comente o que mudava nas obras de arte com o uso da perspectiva.

domingo, 24 de junho de 2012

2˚ano: Slides e Revisão II Reinado

Pessoal, desculpem a demora para postar os slides, mas... aí está!!!
Brasilsegundo reinado
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II Reinado Conceitos Centrais que deve-se saber para garantir bons resultados na P2:

·      Os liberais, que lideraram a campanha da maioridade, foram chamados para compor o primeiro ministério de D. Pedro II. Para conseguir maioria na Câmara dos Deputados, os liberais realizaram as “eleições do cacete”. Substituídos no ministério pelos conservadores, os liberais realizaram levantes, em 1842, nas províncias de São Paulo e Minas Gerais,
·      O uso do Poder Moderador, na manobra de substituir os gabinetes ministeriais, provocou a existência do “parlamentarismo às avessas”. Entre 1853 e 1858, o Brasil presenciou a existência de “gabinetes de conciliação”, com a participação de ministros liberais e conservadores.
·      As elites, revezando-se no poder, abandonam as revoltas armadas como instrumento de disputa política.
·      As exportações de café, principal produto brasileiro a partir do século XIX, deram ao governo de D. Pedro II o dinheiro que permitiu a realização de uma razoável atividade administrativa e a organização de um aparato repressivo das revoltas.
·      Entre 1822 e 1840, o Brasil endividou-se para poder pagar suas importações, dando origem à dívida externa.
·      A Tarifa Alves Branco (1844) e o fim do tráfico negreiro (1850) favoreceram nossas atividades industriais. O Barão de Mauá foi a grande figura do processo industrial brasileiro.
·      A Questão Christie (1861-1865) provocou o rompimento diplomático entre Brasil e Inglaterra.
·      O Brasil ajudou a derrotar o Partido Blanco em diversas ocasiões no Uruguai, firmando influência na região.
·      A Guerra do Paraguai foi um conflito geopolítico entre Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) que contava com o apoio econômico da Inglaterra.
·      O Exército brasileiro tornou-se a organização de força política, encaminhando-se para o ideário republicano.