Aqui só tem História

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ensino Médio

Atenção alunos do 1˚ano, seguem as apresentações trabalhadas em sala. Para baixar os arquivos é necessário entrar no slideshare.

No endereço: http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/as_cidades_perdidas_da_amazonia.html vocês encontrarão um excelente texto adicional complementar aos assuntos trabalhados em sala referente às grandes cidades construídas pelos indígenas do Norte do Brasil.

Bom estudo a todos!

Pré - história

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Pré história americana

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O absolutismo e a sociedade da corte - 8˚s anos

Luís XIV foi o maior símbolo do absolutismo francês, abaixo seguem dois textos com informações adicionais às trabalhadas em sala, bem como um pequeno trecho do filme: Vatel, um banquete para o rei", o qual mostra a entrada do rei em um banquete preparado em sua homenagem, duas apresentações de slides mostram a suntuosidade do Palácio de Versalhes.

Boa leitura a todos!

"A minha maior paixão", revelou Luís XIV nas suas memórias, "é certamente o amor e a glória".
Viveu como se a sua existência fosse uma longa peça de teatro, em que todos os atos, gestos e palavras fossem escolhidos e ensaiados para produzir o máximo efeito.
No topo da lista das aparições públicas de Luís XIV estavam os "carousels", sumptuosas festas ao ar livre comemorativas de grandes eventos da corte, como em um nascimento ou um casamento. Na sua juventude, o rei participava por vezes em bailados especialmente criados para si em tais festas, fazendo sempre uma entrada espectacular.
Em comemoração de uma festa particularmente esplendorosa realizada nos jardins das Tulherias em Paris, no início da década de 1660, foi cunhada para o rei, então com 24 anos, uma medalha em que o Sol se erguia sobre a Terra. A partir de então, Luís XIV passou a ser conhecido pelo como "Rei-Sol". Tal como o Sol, Luís brilharia, apenas com mais intensidade; tal como os planetas giravam em torno do Sol, assim todos os grandes nobres de França gravitavam em redor de Luís;e. tal como o nascer e o pôr do Sol marcavam a vida diária dos homens e das mulheres, assim as duas grandes cerimónias na corte de Versalhes eram o levantar e o deitar da estrela terrena de França.
Tendo nascido em 1638, Luís tornou-se rei em 1643; porém, a França foi governada durante muitos anos pela mãe do rei Ana de Áustria, e , até à morte do primeiro-ministro, Cardeal Mazarino, em 1661, este convenceu-o a pensar que o soberano governava por "direito divino", respondia apenas perante Deus e detinha um podefr supremo na Terra. Luís nunca esqueceu as palavras do Cardeal na hora da morte:"Nunca tenhais um primeiro-ministro. Governai!".
s funcionários régios tinham instruções para submeter ao rei todos os assuntos de Estado.
A vida em Versalhes, propriedade real situada nos arredores de Paris onde a corte se instalou a partir de 1682, obedecia a duas regras básicas: nada se fazia a não ser que agradasse ao rei e tudo o que se fizesse deveria glorificá-lo.




Os cortesão competiam entre si para o adular. É disso prova a resposta dada pelo duque de Uzés quando foi interpelado pelo rei sobre a data em que se esperava que a duquesa desse à luz: "Ah, Sire, quando tal aprouver a vossa Magestade!".
Ser-se excluído de Versalhes constituía o pior labéu social; por outro lado, alguns nobres abandonaram as suas propriedades e carreiras políticas apenas para se tornarem cortesãos.
O rei tinha pouco interesse pelas letras ou pelo estudo e considerava subversivas as ideias novas, pelo que o dia era passado a caçar ou em jogos e a noite era dedicada à música e dança.
O monarca nunca estava só, de dia ou de noite, e o menor gesto de aprovação significava tudo para a quem era destinado.
Assistir a uma refeição do rei era uma honra; ser chamado por ele durante a refeição, a marca suprema do favor real; e comer com ele ou servir-lhe a comida, um vislumbre do Paraíso na Terra. Mesmo que Luís não estivesse presente numa sala , agia-se como se estivesse.
Ninguém ousaria voltar costas ao retrato do rei ou entrar na sua sala de refeições ou no sreu quarto de chapéu na cabeça ou sem dobrar o joelho.
O seu bisneto, Luís XV e o neto deste Luís XVI, continuaram a tradição real de vida pomposa, mas nenhum se igualou ao Rei-Sol em carisma ou capacidade de decisão.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/2034392-como-lu%C3%ADs-xiv-reinava-sobre/


O inventor do luxo

Como o legado de Luís XIV até hoje orienta a moda, os costumes e a gastronomia
Gabriela Carelli ( Veja on LIne)

Luís XIV governou a França durante um de seus períodos de maior prosperidade. Entre 1643 e 1715, ele estendeu as fronteiras e contribuiu para o fortalecimento do país como potência política e econômica. Também patrocinou o trabalho de escritores como Voltaire e do dramaturgo Molière, próceres do iluminismo, movimento que arejou o pensamento ocidental. Outra contribuição importante do monarca à posteridade não costuma figurar nos livros de história: Luís XIV inventou o luxo tal como o conhecemos hoje. Os diamantes e o champanhe, por exemplo, tornaram-se sinônimo de sofisticação e glamour em seu reinado. Os sapatos de salto alto, indispensáveis para as mulheres elegantes, foram idéia dos artesãos palacianos. A gastronomia francesa, com seus chefs, e a alta-costura, com seus estilistas-estrelas, apareceram durante seu reinado, assim como as butiques, as grifes e os salões de cabeleireiros.

Desde o antigo Egito, todas as monarquias se cercam de luxos e riquezas. A diferença, no caso de Luís XIV, é que o estilo de sua corte se perpetuou. A explicação para isso é que, sob o cetro de Luís XIV, o luxo deixou de ser exclusividade dos nobres para se transformar em objeto de consumo. A Europa ficou fascinada pelas criações da corte francesa. Todos queriam roupas, móveis e receitas culinárias vindas da França – há até um estilo de móveis e pinturas chamado Luís XIV. Já naquela época os franceses souberam se aproveitar desse sucesso e transformaram a moda, os perfumes e a gastronomia em indústrias que desde então só fizeram crescer e, hoje, são alicerces da economia do país.

Esse legado do Rei Sol, como era conhecido em seu tempo, está descrito no recém-lançado The Essence of Style (A Essência do Estilo), da americana Joan DeJean, especialista em cultura francesa, da Universidade da Pensilvânia. "Luís XIV era obcecado pela idéia de que ostentar o luxo era uma forma de demonstrar poder", disse DeJean a VEJA. Segundo a pesquisadora, o apreço do rei pelo luxo não era apenas uma questão de vaidade, mas parte da estratégia de promoção da França. Paris deveria ser admirada por um esplendor que deixava na sombra seus principais rivais, Londres e Amsterdã. Para tornar mais eficiente essa, digamos, ação de marketing, o rei contava com a valiosa colaboração de seu ministro das Finanças, Jean-Baptiste Colbert. Foi dele a idéia de lançar o primeiro jornal de moda, o Mercure Galant, para fazer com que as roupas parisienses ficassem conhecidas e fossem cobiçadas em toda a Europa. Foi nas páginas do jornal, a partir de 1670, que Colbert difundiu uma de suas idéias mais célebres: a de que as coleções deveriam mudar a cada estação do ano – conceito que ainda é lei no mundo da moda.


A INVENÇÃO DO SALTO ALTO
Para realçar as pernas do rei e deixá-las mais delgadas, o estilista da corte desenhou sapatos com uma elevação nos calcanhares. Estava inventado o salto alto O CHAMPANHE SE TORNA CHIQUE
A bebida foi inventada por volta de 1660. Para o rei, ela se ajustava à nova imagem da França

Luís XIV cuidava para que sua imagem pessoal refletisse poder em todos os detalhes. Esmerou-se na construção de palácios suntuosos, como o de Versailles. Um dos aposentos mais famosos do palácio, a sala dos espelhos, saiu de sua imaginação. Há 300 anos, o espelho era uma preciosidade. Alguns poucos exemplares eram feitos por vidraceiros de Veneza, mas eram pequenos, irregulares e muito caros. Em 1660, Luís XIV levou a tecnologia dos espelhos para a França e mandou que se produzissem peças em tamanho grande, capazes de cobrir paredes inteiras, próprias para "enobrecer um ambiente e multiplicar o brilho das superfícies, fazer tudo parecer maior do que a vida". Durante seu reinado, inventaram-se também quase todos os tipos de sapato usados hoje, incluindo as sandálias de salto alto, na época adotado por homens e mulheres – e, evidentemente, pelo rei. Até a gastronomia como é conhecida atualmente teve origem na época do Rei Sol. Ele considerava essencial dar estilo próprio à culinária francesa. As sobremesas surgiram desse empenho pela diferenciação. Até o fim do século XVII, os doces eram servidos com os alimentos salgados nas refeições.

Tudo o que o rei usava imediatamente se tornava moda. Foi o que ocorreu com os diamantes. Durante toda a Renascença, a pérola era considerada a mais nobre das jóias. Um dia, um joalheiro mostrou ao monarca um diamante que havia trazido da Índia, e ele se apaixonou pela pedra. Em 1669, gastou o equivalente a 75 milhões de dólares para comprar todos os diamantes disponíveis e os tornou objetos desejados na Europa inteira. A paixão de Luís XIV pela sofisticação não apenas mudou hábitos e costumes como alterou o funcionamento das cidades. Foi dele a idéia de iluminar as ruas de Paris à noite. A vida parisiense também se transformou entre 1670 e 1680 com a inauguração das primeiras butiques. Antes, só se compravam roupas em armazéns ou por encomenda a costureiras. Com seu empenho em promover Paris como a metrópole da elegância, Luís XIV profissionalizou o luxo e o projetou para a história.

* Após ler o texto, ver o vídeo e os slides, reflita: Qual a relação entre o poder absoluto, a sociedade da corte e toda ostentação?
(Não se esqueçam, deixem um comentário com o nome de vocês)


Finalizado o prazo, segue a resposta correta, vocês poderão visualizar os comentários publicados e comprar acertos e possíveis erros:

Os monarcas absolutos ostentavam todo o luxo e riqueza que sua época poderia lhes proporcionar, tudo o que faziam ou usavam virava moda ao ser copiado pela corte que os rodeava, bajulava e paparicava. Esses monarcas se mostravam tão ricamente trajados, tão amplamente adulados para diferenciar-se das demais pessoas da nação, eram soberbos, nobres abençoados por Deus e não poderiam contentar-se apenas com o que contentava-se os simples mortais da época, é a ideia de personificação: "O Estado sou eu" como diria Luís XIV.

PALACIO VERSALHES

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Versalles

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