Aqui só tem História

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Super Trunfo de História

Pessoal, encontrei o site muito legal quadrinhosdehistoria.com, são estudantes de História que elaboram quadrinhos super divertidos com episódios da nossa história. Parabéns pela criatividade! Adorei o Super Trunfo:







6˚ano: Exercícios Grécia Antiga

Os exercícios abaixo servem para aprofundar os estudos de alunos dos 6s anos sobre a Grécia Antiga.

As respostas estão no final do post!



Faça os exercícios com capricho e atenção, se preciso, pesquise os conceitos que você não encontrar:
  
1) Leia as frases abaixo:

I)     “Governo de poucos geralmente dos que eram donos das terras.”
II)   “Governo de um homem que assumia o poder pela força. Na maioria, frequentemente era apoiado pela aristocracia.”
III) Sistema em que todos os cidadãos tomavam parte na elaboração das leis. Mulheres, crianças e escravos não eram considerados cidadãos.”

A partir dos fragmentos anteriores assinale a alternativa CORRETA:

A)   II e III correspondem respectivamente à Tirania e à Oligarquia.
B)   I e III correspondem respectivamente à Democracia e Monarquia.
C)   I e III correspondem respectivamente à Oligarquia e à Democracia.
D)   II e III correspondem respectivamente à Aristocracia e à Tirania.


2) Esparta e Atenas eram importantes cidades da Grécia Antiga e as diferenças entre essas duas cidades eram muito grandes.

Coloque a letra E se referir a Esparta
Coloque a letra A se referir a Atenas

(    ) Havia preocupação com o desenvolvimento físico e com o desenvolvimento intelectual: “ a mente sã em corpo são”.
(    ) A Apela era a assembléia política da cidade e a Gerúsia era a assembléia dos anciãos, responsável pela elaboração das leis.
(    ) A educação era responsabilidade dos pais e a criança aprendia a leitura e a escrita.
(   ) Os jovens freqüentavam a escola até aos 18 anos e a partir dessa idade podiam participar da Eclésia (assembléia política).

3) Leia o texto e faça o que se pede:

Atenas foi a grande rival de Esparta. Essa cidade-estado da região da Ática ficou célebre por dois aspectos: pela vida cultural e pelo regime político democrático.
Do mesmo jeito que em outras cidades-estados gregas, Atenas foi, durante muito tempo, dominada pelos aristocratas proprietários de terras. Esses nobres eram chamados de eupátridas.
SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999, p.141.
 a) Caracterize o sistema político de Atenas:


4) No poema grego Odisseia, que narra as viagens lendárias do herói Ulisses, esse personagem chega a um país habitado por gigantes chamados Ciclopes, que são descritos como "homens sem leis", porque "não têm assembleias que julguem ou deliberem" e "cada um dita a lei a seus filhos e mulheres sem se preocuparem uns com os outros".

(Homero, Odisseia. São Paulo: Nova Cultural, 2002, p. 117).
 Leia as afirmativas.

I.               As cidades-estado gregas diferenciavam-se do país lendário pela existência do Estado organizado e de um sistema de leis para regular as relações sociais.
II.             A cidade de Esparta era estruturada politicamente num modelo oligárquico e militarista, já Atenas, adotaria o modelo democrático.
III.           A democracia grega era participativa, inclusive os escravos deveriam participar das assembléias para a deliberação das questões ligadas à cidade.

Estão corretas as afirmativas:

a)      I e II.
b)      I e III.
c)      II e III.
d)      I, II e III.


5) Leia o trecho abaixo.
"Os deuses, quaisquer que tenham sido as suas origens longínquas, nada mais são do que seres humanos, maiores, mais fortes, mais belos, eternamente jovens; adquiriram não só a forma humana, mas também os sentimentos, as paixões, os defeitos e até os vícios dos homens; o mundo divino apresenta, portanto, uma imagem engrandecida, mas não depurada, da humanidade."
(A. Jardé, A GRÉCIA ANTIGA E A VIDA GREGA, 1977)

Sobre a religião praticada pelos Gregos antigos podemos considerar, EXCETO:

a)      Os gregos eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses.
b)      A religião grega era antropomórfica.
c)      As cerimônias religiosas gregas proibiam os sacrifícios de animais e de seres humanos.
d)      Os gregos antigos colocaram o Estado acima da religião, valorizaram os ideais da liberdade humana.

6) Levando em conta que:

  • os metecos eram os estrangeiros, que se dedicavam ao comércio em Atenas;
  • os cidadãos de Atenas eram conhecidos como eupátridas e os de Esparta eram os espartanos;
  • os periecos eram homens livres que se dedicavam ao comércio e ao artesanato em Esparta;
  • Atenas possuía em torno de 200 mil escravos;
  • os hilotas eram os servos em Esparta 
Construa duas pirâmides:
  • uma da sociedade ateniense
  • uma da sociedade espartana
7) Ao longo dos tempos os gregos se notabilizaram pela grandeza de suas obras no campo cultural.

A partir da palavra-chave CULTURA, complete a cruzadinha de acordo com a legenda dada.

1.
C
2.
U
3.
L
4.
T
5.
U
6.
R
7.
A


Legenda:

1. Importante filósofo grego que refletiu sobre os valores morais e o aprimoramento do caráter humano.
2. Principal deus dos gregos, soberano do mundo, que reinava no Monte Olimpo.
3. Gênero artístico, representado nas obras de grandes artistas como Fídias e Míron.
4. Manifestação artística que surgiu na Grécia e teve representantes como Ésquilo, Sófocles e Aristófanes.
5. Matemático grego que desenvolveu importantes princípios da Geometria.
6. Templo localizado em Atenas, considerado o melhor exemplo da arquitetura grega.
7. Ciência na qual se destacou Hipócrates, famoso pelo seu Juramento.


8) As cidades gregas antigas, apesar da proximidade cultural e geográfica, tinham uma grande rivalidade entre si que, volta e meia, resultavam em guerras, como a do Peloponeso, a mais famosa delas. Com base nisso:
a)     CARACTERIZE a Guerra do Peloponeso.
b)    IDENTIFIQUE sua principal conseqüência para a cidade de Atenas.




Respostas: 


1) C - I- Oligarquia, II- Democracia. 
2) A, E, E, A. 
3) O sistema político de Aneas era uma Democracia direta: os cidadãos se reuniam na Ágora (praça pública), discutiam os problemas da cidade, buscavam soluções, questionavam, debatam e votavam, tudo era decidido nessas Assembleias: o aumento dos impostos, as declarações de guerras, a construção de um novo edifício... 
4) C - I e II 
5) C - a religião grega permitia a realização de sacrifício aos deuses. 
6) Rever a organização da sociedade ateniense: página 127 e sociedade espartana: página 124. 
7) 
1- Sócrates
2- Zeus
3- Escultura
4- Teatro
5- Euclides
6- Partenon
7- Medicina

8) a) A Guerra do Peloponeso foi o enfrentamento entre as póleis de Atenas e Esparta pelo controle das demais cidades gregas, ocorreu entre 431 e 404 a.C. Foi vencida por Esparta e suas póleis aliadas, Atenas foi incendiada. 
b) As consequências da Guerra do Peloponeso foram muito graves, uma guerra civil sempre traz destruição para o povo que a enfrenta. Os gregos, enfraquecidos, foram facilmente dominados pelas tropas macedônias. Os macedônios viviam ao norte da Península Balcânica. 

8˚ano: Roteiro de Estudos: Caprichem!

Olá pessoal,

Seguem as atividades para vocês estudarem no feriadão, lembrem- se caprichem!!!


Organize seu conhecimento:

Ler e interpretar:
Carneiros Bravios:

“Vossos carneiros, que acostumados a ser tão mansos e dóceis e comer tão pouco, tornaram-se agora, ao que ouço dizer, tão grandes devoradores e tão bravios que comem e engolem inteiros os próprios homens. Nobres cavalheiros não deixam terreno para os lavradores, transformam tudo em pastagens cercadas; derrubam casas; arrasam cidades e não deixam nada de pé. Os lavradores são expulsos do que lhes pertence, ou então, seja pela astúcia e pela fraude, seja pela opressão violenta (…) ficam tão amofinados que são compelidos a vender tudo; por um meio ou por outro, por bem ou por mal, tem de ir embora. E quando gastaram tudo nessa vida errante, que podem fazer senão roubar e depois ser inevitavelmente enforcados, ou então pedir esmolas?”

Thomas Morus. A utopia, 1516. Citado em MORTON, A. L. A História do povo inglês. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. P. 141-142.

Vocabulário:

Amofinado: amofinar; . Afligir, arreliar, apoquentar.
Compelidos: Obrigar pela força da lei, por autoridade superior.
Errante: Que anda sem destino certo.

Segundo o texto, os carneiros, antes mansos e de apetite moderado, tornaram-se violentos e devoradores de vegetais e homens. O autor utiliza-se de figuras de linguagens para ilustrar um importante fato da Revolução Industrial.
a) Do que trata o texto? Qual a relação da ideia apresentada pelo texto e a Revolução Industrial?

b) Quais foram as mudanças ocorridas na vida das pessoas que vivenciaram este processo?

c) Quais fatores propiciam à Inglaterra ser a primeira potencia a se industrializar?

Leia atentamente:

     “O termo imperialismo foi definido pelo economista inglês Hobson, num livro lançado em1902. Seu estudo teve o mérito de demonstrar o caráter econômico do fenômeno imperialista, em que a existência de excedentes de capitais para exportação nas metrópoles era uma consequência da falta de distribuição de renda. O trabalho pioneiro de Hobson foi desenvolvido posteriormente por Lenin no livro Imperialismo, etapa superior do capitalismo. Para este revolucionário marxista russo, o imperialismo caracterizava-se por uma concentração da produção e dos capitais, que conduziam aos oligopólios, à fusão do capital bancário e industrial, gerando capital financeiro, à exportação de capitais, à associação dos grandes monopólios econômicos, que repartiram o mundo e, finalmente, à conquista e divisão de territórios periféricos pelas grandes potências, criando imensos impérios coloniais.
                                  VIZENTINI, Paulo G. Fagundes. Primeira Guerra Mundial: relações internacionais do século 20. Porto Alegra: UFRGS, 1996.

Vocabulário:
Oligopólio é uma estrutura de mercado caracterizada por um número de firmas, com alto grau de concentração local, ou de poder de mercado. As políticas adotadas pelos oligopolistas são tomadas de acordo com os efeitos sobre os seus rivais, como por exemplo: têm-se as políticas de preço que influem nos lucros e nas vendas dos concorrentes

Agora responda:
 a) De acordo com a definição discutida em sala sobre o imperialismo, retire do texto uma frase que melhor  o caracterize. Explique sua escolha.
b) Indique, de acordo com o texto, quais os fatores econômicos da expansão imperialista. Existiram fatores adicionais? Explique-os.

Observe a imagem abaixo:
    a)      Descreva-a.
b  b)  Relacione-a ao imperialismo

Leia atentamente:
“(...) mas, acima de tudo na prática, sempre que possível, de se pagar tão pouco ao operário que ele tivesse que trabalhar incansavelmente durante toda a semana para obter uma renda mínima. Nas fábricas onde a disciplina do operariado era mais urgente, descobriu-se que era mais conveniente empregar as dóceis (e mais baratas) mulheres e crianças (...).
HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
Agora responda:

a) Retire do texto um trecho que caracterize a exploração do trabalho infantil.

b) Segundo o texto, qual o objetivo dos patrões em contratar crianças para o trabalho nas fábricas?

c) Elabore um texto que indique como era o trabalho dessas crianças dentro das fábricas. Não esqueça de incluir a quantidade de horas trabalhadas por dia.

http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/era-imperios-briga-titas-434253.shtml


Um pouco mais de imperialismo: 

A Era dos Impérios: briga de titãs

Eric Hobsbawm conta a história de um tempo em que gigantes dominavam o mundo e disputavam a tapa o poder. Enquanto isso, as classes baixas começavam a mostrar a cara

Fábio Metzer | 01/07/2005 00h00
Ao falarmos de história, tratamos de revoluções, abordamos extremos e esmiuçamos impérios. Lidamos com fenômenos que levam a humanidade à ruína ou à consagração. E são justamente esses os motes da trilogia do escritor britânico Eric Hobsbawm – A Era das Revoluções, A Era dos Impérios e A Era dos Extremos –, que ocupam as páginas da nossa seção Obra-Prima nas últimas três edições. Os clássicos escritos por Hobsbawm têm em comum o ponto de partida: a virada de um século.

A Era dos Impérios volta à primeira obra de Hobsbawm, A Era das Revoluções, como algo já conhecido, familiar. A “dupla revolução”, iniciada em 1780, já é, então, centenária. Agora, a Revolução Industrial que começou na Inglaterra e os ideais liberais da Revolução Francesa não são exclusivos de setores restritos da elite européia. Tanto uma como outra espalharam-se pelo mundo. A expansão do capital já se faz em escala mundial. E há uma revolução na área dos transportes e das comunicações. Ferrovias e navios a vapor transportam cargas cada vez maiores de aço, carvão e outras manufaturas. Telégrafos transmitem informações instantaneamente.
Imperialismo
A verdade é que não havia mais a possibilidade de a Inglaterra manter-se hegemônica, já que diversos países estavam se industrializando. Os Estados Unidos, a Rússia czarista e o Japão avançavam a passos largos. Estava cada vez mais nítida a divisão do mundo em dois blocos distintos: países “avançados” e “atrasados”. Tal distinção não dizia respeito a índices econômicos, mas sim a uma afirmação de superioridade cultural de países que se industrializavam, disseminavam sua cultura e avançavam militarmente sobre outros países, com fins de exploração comercial.
Nos anos 1880, a Alemanha e a Itália se unificavam. A União Soviética levava adiante sua revolução industrial e os Estados Unidos se expandiam rumo a oeste. A necessidade de garantir as matérias-primas dos países “atrasados” levava esses e outros países europeus a lutar por territórios e a fazer partilhas, como aconteceu na África. A diplomacia funcionava a pleno vapor entre as grandes potências, na busca de um acordo comum para manter a exploração capitalista, que ganhava escala global. O colonialismo conquistava, assim, uma denominação: “Imperialismo”. Não se tratava mais de colonizar, mas, sim, de dominar povos e países e estabelecer a cultura européia e um sistema de livre comércio, que sustentasse as potências imperiais industrializadas, diante de países cuja principal atividade econômica era de extração mineral ou agrícola.
Ao mesmo tempo, nessa época, o mundo começou a experimentar um momento de grande depressão econômica. O processo de expansão global desarticulava as antigas redes de relações dos artesãos e pequenos agricultores. Entrava em cena uma nova divisão internacional do trabalho. O processo de globalização das relações econômicas, que observamos hoje, já existia, de outra forma, naquela época. A exploração do mundo “atrasado”, a contínua industrialização, a revolução na área dos transportes e das comunicações geravam, na verdade, a concentração de renda, cada vez maior, nas mãos de poucos. O longo século 19, pródigo em revoluções liberais, resistia de todas as maneiras em aceitar os regimes democráticos. Pode-se dizer que a Europa desse tempo tinha regimes constitucionalistas. Mas não democráticos. A situação econômica e as disputas políticas apenas pioravam a situação. E as revoltas populares não tardariam a acontecer.
No final do século 19, partidos e movimentos da classe operária ascenderam de maneira inédita. E era inevitável que as elites políticas tivessem que ceder em favor de um sistema democrático, como voto universal e secreto. No entanto, os poderosos jamais deixariam de manipular esse sistema em seu favor, ainda que partidos operários pudessem ganhar grandes quantidades de votos de setores populares. A verdade é que a democracia política ainda era muito embrionária nesta época. O sufrágio universal surgiu como uma novidade pouco assimilada. Ainda demoraria mais um bom tempo para que as mulheres, por exemplo, tivessem participação política. Contudo, já se podia observar uma lenta emancipação feminina nas sociedades européias.
Não se pode esquecer: havia outros movimentos sociais participando deste jogo. Os movimentos cristãos – católico e protestante – poderiam ser perfeitamente bem acomodados dentro do sistema político. Assim como os movimentos nacionalistas e seus discursos. As elites políticas e econômicas sabiam bem como manipular essa situação, isolando seus adversários do movimento operário. A abertura para o jogo democrático era o instrumento que as classes dominantes acabaram tendo de usar, diante da dura repressão usada contra a Comuna de Paris, e da Primeira Revolução Russa, já em 1905. Atuações como essas não impediam o aumento da revolta popular. Teria que existir um instrumento alternativo de contenção, de modo a preservar todo o sistema político e manter a estabilidade da cadeia produtiva que os impérios expandiam ao redor do mundo.
Quem somos nós?
Diante do aumento da complexidade do sistema internacional de Estados nacionais, da crescente participação das classes trabalhadoras no sistema político e na sociedade, da ascensão das classes médias e da reação de setores da pequena burguesia desempregada, uma classe social em especial começou a sentir os efeitos de sua própria hegemonia: a burguesia. Como classe dominante, mantinha valores rígidos de obediência a hierarquias, da ética do capital, dos valores morais, e, de repente, tinha que lidar com a crescente mobilização social das bases populares, da emancipação feminina, de uma estrutura social de origem operária, que se rebelava contra ela. Um novo caldo cultural se formava. Nas artes, correntes de vanguarda se articulavam. Diante da velha literatura burguesa, uma contracultura de contestação estava se desenvolvendo, de modo a questionar, desde as bases, a própria razão de ser da então classe dominante. A burguesia enfrentava, assim, um momento em que precisava se redefinir.
Restam as perguntas: que mundo era esse, em que conviviam tantos impérios, que dominavam tão vastas áreas? Por que a necessidade de controlar seus povos? A ascensão das classes trabalhadoras fez surgir a urgência de um discurso consistente – e oportuno para os interesses de cada país. O discurso nacionalista se contrapunha ao socialismo. Ao mesmo tempo, o nacionalismo de uma potência voltava-se contra o de outra. Os ressentimentos de guerras já passadas vieram à tona. E os interesses econômicos em jogo nos protetorados também. Os mercados mundiais continuavam em expansão, e as disputas por zonas de influências não seriam feitas mais apenas pela diplomacia. Haveria um momento em que a guerra poderia ser utilizada como recurso. O que, aliás, era algo contra o qual a esquerda revolucionária se colocava, notando que os interesses desse confronto eram, na verdade, de natureza econômica.
A realidade era que havia alguns impérios que estavam em franca expansão, como a Alemanha. Outros, no auge, tais como França e Inglaterra. E havia também aqueles que estavam prestes a deixar de existir, como o Império Otomano e o Império Austro-Húngaro. No meio de todos eles, diversos países que desejavam a autodeterminação, e algumas potências secundárias, como a Itália. A Rússia czarista, um país que às vésperas da Primeira Guerra Mundial vinha crescendo economicamente, ocupava o posto de nação européia com maior desigualdade social. Isso explica bem a dissolução de seu Império para a criação, anos mais tarde, da União Soviética. Os Estados Unidos, outra potência industrial em expansão, envolveram-se pouco na guerra que explodiu a partir de 1914. Em vez disso, receberam imigrantes de países europeus, oriundos da precária situação social do Velho Continente pós-guerra.
Da era dos impérios, surgiriam dois impérios maiores, Estados Unidos e União Soviética para, mais tarde, se confrontar num embate de extremos. Mas essa é uma história de outro século.

Saiba mais

Livro
A Era dos Impérios, Eric Hobsbawm, Companhia das Letras, 1995 - R$ 56,50
 Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/era-imperios-briga-titas-434253.shtml