Aqui só tem História

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sábado, 7 de agosto de 2010

Curiosidades do Antigo Egito




11 - A primeira pirâmide (A Pirâmide de Degraus de Djoser construída por volta de 2600 a.C. - foto acima) originalmente tinha 62 m, com uma base de 109 m x 125 m, e era revestida por pedra calcária branca polida. Ela continha 15 portas, mas apenas uma delas abria.

12 - A mulher no Egito antigo gozava de igualdade legal e econômica com o homem. Apesar disso, não gozavam de igualdade social com o homem.

13 - Ao contrário da crença popular, esqueletos encontrados mostram que os construtores das pirâmides eram realmente egípcios que tinham a confiança do Faraó para trabalhar nesse grandioso projeto. Anotações feitas nas pirâmides mostram que eles tinham orgulho desse trabalho e que se dividiam em grupos.

14 - Quando um corpo era mumificado, seu cérebro era removido por uma de suas narinas e seu intestino também era retirado e colocado em jarros. Cada orgão era colocado em um jarro separado. O único orgão interno que não era removido era o coração, pois os egípcios achavam que ele era a morada da alma.

15 - Ramsés O Grande teve oito esposas oficiais e quase cem amantes. Ele viveu até 1212 a.C. quando morreu com 90 anos.


Fonte: http://uefoda.blogspot.com/2008/09/15-curiosidades-fascinantes-do-egito.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Renascimento

Olá pessoal,

Seguem 2 vídeos para complementar nossas aulas, o primeiro é muito legal, de autoria de Fulvio Pacheco e Sandra Sikora, muito bem feito, resumido e vale a pena ser visto com atenção. O segundo complementa o primeiro, mostrando os principais artistas e obras.

O Texto referente a atividade extra também já foi postado.

7˚s Anos: O Renascimento e a Matemática



Leia o texto com atenção e responda em seu caderno:

Passados cinco séculos do Renascimento, o que restou daquela atitude inovadora para nós, hoje? Em nosso dia-a-dia alguma técnica ou instrumento herdados do Renascimento?
Imagine algumas situações do cotidiano: um médico que não usa termômetro para medir a temperatura do paciente, um comerciante que não pesa os alimentos que vende ou um professor que avalia o aluno sem atribuir-lhe uma nota. Estamos tão habituados a quantificar tudo que não sabemos mais viver sem padrões matemáticos. Herdamos do Renascimento essa visão quantitativa do mundo.
O homem renascentista tinha verdadeira obsessão pela exatidão. Foi a partir do Renascimento que os estudos de física, química, mecânica e astronomia começaram a ser registrados em fórmulas, equações e cálculos geométricos. “Nenhuma investigação humana pode ser chamada verdadeira ciência se não passar pelas demonstrações matemáticas:, escreveu Leonardo da Vinci. Um século depois, Galileu Galilei defendia a mesma ideia ao redigir: “É preciso medir o que é mensurável e tornar mensurável aquilo que não o é.”
Os registros comerciais seguiram a mesma tendência. Em 1489, o livro de Johann Widman propunha aos comerciantes pouparem tempo utilizando os sinais + e – no lugar de escrevê-los.
Até mesmo a pintura e a escultura renascentista eram verdadeiros estudos matemáticos. Além da perspectiva, o artista distribuía as figuras na tela seguindo padrões geométricos e desenhava o corpo humano usando medidas precisas para calcular, por exemplo, a distância entre a sobrancelha e a boca.
O tempo também foi medido. Até o final da Idade Média, as pessoas não tinham ideia das horas ou dos minutos exatos. O tempo era medido pelas necessidades essenciais da vida: hora de orar, de dormir, de comer, de plantar, de colher. Existiam os relógios de sol, de água, de areia, mas eram imprecisos, e as pessoas comuns provavelmente não faziam uso deles em seu cotidiano. Foi no século XIV que surgiu o relógio mecânico com alguns princípios básicos que permanecem até hoje : molas, rodas dentadas e ponteiros num mostrador. Marcar o tempo era uma necessidade da vida urbana e dos negócios. Desde então, a disciplina do tempo entrou na vida humana: recebe-se pelas horas trabalhadas, fixam-se horários para as aulas, lamenta-se o tempo perdido (...).
A obsessão pelo tempo exato levou o papa Gregório XIII a refazer o calendário, pois as datas religiosas não coincidiam mais com as do início da Era Cristã. Ele encomendou a uma comissão de matemáticos a recontagem dos anos. Essa comissão concluiu que sobravam dez dias no calendário. O papa não teve dúvidas: mandou cortá-los. Assim, depois do dia 4 de outubro de 1582 amanheceu o dia 15 de outubro.

GAARDER.J. O mundo de Sofia. São Paulo. CIA das Letras, 1995. P. 220

1) Encontre no texto informações que sugerem informações sobre o modo de vida dos europeus medievais.

2) Segundo o autor, pequenas mudanças e transformações fizeram muita diferença na vida das pessoas daquele momento histórico, quais foram elas?

3) Elabore hipóteses  para o fato de o europeu renascentista ser tão obcecado pela exatidão.

4) Segundo o fragmento, quais as contribuições renascentistas para a sociedade contemporânea (a nossa sociedade)?