Aqui só tem História

Aqui só tem História

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Atenas: O Templo de Zeus - Olimpieion

Como caminhar por Atenas e não se encantar com suas antigas construções?

Templo de Zeus ao entardecer

No bairro de Plaka, em direção à avenida que o liga ao centro da cidade, encontram-se as fenomenais colunas do que restou do antigo templo de Zeus Olímpico, ou Olimpieion.

Esse foi o primeiro local que vi ao chegar em Atenas, por isso, nada mais justo do que escrever sobre ele primeiro também.

Na Antiguidade, ao sul do templo passava o rio Ilisso. A geografia da península Ática forma muitas fendas, ali havia uma delas e os habitantes locais acreditavam que havia sido ali que as águas do dilúvio de Deucalião haviam desaparecidoPara aplacar a ira de Zeus, este construiu um altar em sua homenagem.  

DROSOU-PANAGHHIÓTOU, Niki. Atenas. Os monumentos com reproduções. 

A base do templo tem 200 metros de comprimento e 130 metros de largura. Os suportes tem 5.3 metros. Pisístrato, o tirano de Atenas, iniciou sua construção, no século IV a. C., no entanto, a obra só foi finalizada e atingiu seu esplendor durante a conquista romana, pelo imperador Adriano. 




As características são coríntias, com, originalmente, duas filas de 20 colunas cada, além das 8 colunas nas duas fachadas, ou seja, somavam 104 colunas com 17 metros de altura! 
Hoje, apenas 16 colunas sobreviveram aos séculos. Foi um dos maiores templos do mundo antigo. 



Adriano ordenou a construção de uma estátua de Zeus gigantesca e perto desta, uma estátua do próprio imperador. 




Por aqui, dizem, na sombra de um árvore, Sócrates reunia seus discípulos. Por isso, ao longo da Era Clássica, essa foi a região com maior número de Liceus e Academias (Cinosarges e o Liceu de Apolo). 


Como forma de honrar e agradecer o imperador Adriano pela finalização do templo, os habitantes de Atenas construíram a Porta de Adriano, separando a parte antiga (ocidental) da nova, Adrianopolis (oriental) com 4 colunas também coríntias e um frontão com a inscrição, na parte oriental: "Esta cidade é de Adriano e não de Teseu", enquanto que na parte ocidental: "Esta é Atenas, a velha cidade de Teseu". 


Essa porta em forma de arco emoldura a Acrópole e é fantástica ao por do sol. 

Dica de leitiura - A Revolução Francesa: Passo a Passo



DHÔTEL, Gerard. A Revolução Francesa: Passo a Passo. São Paulo, ClaroEnigma, 2015

Liberté, Igualité, Fraternité!

Que tal rever o que aprendeu sobre Iluminismo e Revolução Francesa de uma forma ilustrada e divertida?


Na França do século XVIII, os burgueses estavam furiosos porque não aguentavam mais pagar impostos enquanto a nobreza se esbaldava em privilégios. A vida dos camponeses ia de mal a pior. Sem colheita farta nos últimos anos, não conseguia se sustentar e ainda tinham altas taxas para pagar ao governo. E, para agravar a situação, a França estava falida porque aliou-se aos Estados Unidos na luta pela independência. A insatisfação era geral e o país parecia uma bomba relógio. 


Não por acaso, as ideias dos filósofos iluministas começaram a ganhar força. Montesquieu, Rousseau e Voltaire defendiam mudanças revolucionárias: dividir o poder em vez de concentrá-lo na figura do rei; implantar um pacto-social que unisse governantes e governados; incorporar a tolerância religiosa. 
Esse apresenta, de forma ilustrada e divertida, os principais fatos e personagens dessa Revolução que mudou a França e o mundo para sempre! 



 

Nesse guia “A Revolução Francesa - Passo a Passo” você encontrará muitas curiosidades sobre esse momento revolucionário fundamental para a formação da sociedade ocidental como a conhecemos hoje!
Para ler o primeiro capítulo on line: