Aqui só tem História

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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Santos



Museu do Café - Bolsa



Torre do Relógio da Bolsa do Café visto do Monte Serrat - aqui é possível notar 3 das 4 esculturas, feitas pelo artista belga Adrien Henri Vital van Emelen, com 4,5 metros cada e representam a indústria, o comércio, a navegação e a lavoura. 

Bolsa do Café - visão lateral

Os deuses Mercúrio (Hermes) e Ceres (Demeter) guardam a entrada da Bolsa Oficial do Café de Santos 


Vitral: A Epopeia dos Bandeirantes


Esse vitral fabuloso é de autoria do artista e historiador Benedicto Calixto e foi feito no famoso ateliê de vitrais da capital, a Casa Conrado para a inauguração do prédio da Bolsa do Café, em 1922.


Diversas alegorias e cores foram utilizadas pelo autor para representar o passado, a política e a economia paulista. A cena central representa a saga do bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, e seu encontro com indígenas a caminho do sertão, quando para amedrontá-los, ateou fogo em uma cuia com cachaça e disse lhes ser capaz de pôr fogo na água, por isso ficou conhecido como "diabo velho" ou Anhanguera, em tupi.


A Mãe de Ouro, rodeada pelas Mães d'Água, representam a riqueza natural do território explorado pelos portugueses. 


Além disso, é possível identificar figuras mitológicas das sociedades clássicas (Grécia e Roma antigas) como o deus Mercúrio no painel que representa a indústria e a deusa Ceres, representando a  lavoura e abundância.



A Fundação de Santos







Santos em 1922, é possível perceber a posição de destaque que a Bolsa do Café ocupa na paisagem, bem como os armazéns onde o valioso produto ficava estocado antes de embarcar para os Estados Unidos e Europa. 


Sala do Pregão














O Tagarela (RJ). 06 set. 1902, p.3; O Tagarela (RJ). 05 mar. 1903, p.3.https://brunobort.substack.com/p/6-o-papagaio-do-cafe









Centro Histórico


No Centro histórico de Santos, construções do período colonial se misturam à edifícios do final do século XIX e início do século XX onde o estilo Belle Époque impera.















Vale a pena conhecer as obras do artista Leonardo Leite, o Prëo e suas obras pequeninas em tamanho, mas gigantes em sensibilidade nas ruas do Centro Histórico: https://www.preo.com.br/










Monte Serrat

No período colonial, o local era conhecido como Morro da Vigia devido à vista privilegiada da Baia de Santos. Desde o século XVII, ali fica a capela colonial construída para homenagear Nossa Senhora do Monte Serrat, hoje padroeira da cidade. 


No século XVIII, após a invasão dos holandeses comandados por Joris Van Spilbergen. A população, em pânico, subiu o morro e rezou pela proteção da santa. Os piratas os perseguiram, mas não conseguiram subir o morro devido a um grande deslizamento, os quais os santistas atribuíram a um milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat. subir o morro 
Entre 1927 e 1946, funcionou no alto do Morro do Monte Serrat um cassino 


















Porto de Santos 


Fotografia de Marc Ferrez, na década de 1880. O enorme movimento deve-se ao embarque do café



Vista do Porto a partir do Monte Serrat











Catraias, pequenas embarcações que transportam passageiros entre Santos e o Guarujá, barcos a vela, escunas, lanchas, navios gigantes repletos de containers e navios de cruzeiros movimentam o porto de Santos.

Referências: 



Porto do Café: A ótica de fotógrafos que produziram imagens que transitam entre o artístico e o registro, retratando um período de quase cem anos em que o grão foi o coração do porto: https://artsandculture.google.com/story/GwXBBCF5bXj1nw