2)
“Aportou na cidade de Salvador um navio francês que descarregou, com todo
segredo e sagacidade, uns livrinhos, cujo conteúdo era ensinar o modo mais
fácil de fazer revoluções nos estados com infalível resultados (...).
Instruídos por estes livrinhos, alguns mulatinhos, e também alguns branquinhos
da plebe, conheceram o arrojado pensamento de fazerem também o seu levante
(...).”
Relação da francesia formada pelos homens
pardos da cidade da Bahia no ano de 1798. Autor anônimo. In: Saga. São Paulo:
Abril Cultural, 1981. P. 269.
Sagacidade: astúcia, esperteza.
Plebe: povo, em sentido depreciativo.
Levante: revolta, início de revolução.
O
documento acima refere-se a Conjuração Baiana, com base nas informações acima e
em seus conhecimentos, responda:
a)
Como as informações iluministas chegaram à Bahia?
b) O que
pretendiam os conspiradores baianos?
c)
Compare a Conjuração Baiana à Inconfidência Mineira. O que tinham em comum?
Onde se diferenciavam?
d)
Como se deu a reação da coroa portuguesa a ambas as revoltas?
Conjuração
Baiana :
Inconfidência
Mineira:
3) Leia o trecho
a seguir:
“
Transformar o Brasil em sede do império exigia mais do que reformas
administrativas, derrubada das restrições econômicas e ocupação do território.
Era necessário enfrentar o abandono da educação e o isolamento cultural.
Surgiram assim várias medidas com a
intenção de formar pessoas capazes de contribuir para a construção do império.”
PORTA, Paula. A corte
portuguesa no Brasil (1808-1821). São Paulo: Saraiva, 2004 (Que história é
essa?). p. 24.
a) Qual é a
ideia central do texto?
b) Aponte as
medidas tomadas por D. João VI para resolver a situação abordada pelo texto.
c) Quais as
causas da vinda da Família Real ao Brasil?
4) “As ruas, em
geral, repletas de mercadorias inglesas. A casa porta as palavras Superfino de
Londres. Saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louças de barro,
mas acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem ser obtidas nas lojas do
Brasil a um preço um pouco mais alto do que em nossa terra.”
Essa descrição
das lojas do Rio de Janeiro foi feita por Mary Graham, uma inglesa que veio ao
Brasil em 1821.
a) Como se
explica a grande quantidade de produtos ingleses à venda no Brasil desde 1808,
sobretudo depois de 1810?
b) Quais os
privilégios dos produtos ingleses tinham nas alfândegas brasileiras? Explique.
c) Por que é
possível afirmar que a Balança Comercial Brasileira era desfavorável nesse
período?