Aprender, descobrir, ampliar conhecimentos, refletir e questionar. Sejam todos bem vindos!
Aqui só tem História
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Férias : )
Queridos alunos, finalmente as férias chegaram : )
Divirtam-se muito e passem para me visitar de vez em quando.
Beijos
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Estudo do Meio 5˚s anos: Campinas
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Ditadura Militar - Textos adicionais para reflexão
Abaixo seguem um depoimento de Herbert de Souza, leiam com atenção, ele fala de um momento ímpar, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e do golpe em si, em palavras diretas aponta como a classe média apoiou o golpe.
A composição Cálice é especialmente rica em metáforas quando refere-se ao contexto político brasileiro daquela época. Seguem algumas interpretações possíveis:
Vou colocar algumas questões adicionais, vale fazer como atividade extra, principalmente aqueles que as lerem e não souberem as respostas:
1) O que foram as Reformas de Base e por que provocaram a reação dos conservadores?
2) Embora almejassem tomar o poder em 1954, os conservadores só o fizeram de fato em 1964, por meio de um golpe. Explique o contexto que permitiu aos militares atingirem seus objetivos.
3) Por que o AI-5 pode ser considerado um marco dentro do Regime Militar? Explique.
A composição Cálice é especialmente rica em metáforas quando refere-se ao contexto político brasileiro daquela época. Seguem algumas interpretações possíveis:
Vou colocar algumas questões adicionais, vale fazer como atividade extra, principalmente aqueles que as lerem e não souberem as respostas:
1) O que foram as Reformas de Base e por que provocaram a reação dos conservadores?
2) Embora almejassem tomar o poder em 1954, os conservadores só o fizeram de fato em 1964, por meio de um golpe. Explique o contexto que permitiu aos militares atingirem seus objetivos.
3) Por que o AI-5 pode ser considerado um marco dentro do Regime Militar? Explique.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Pesquisa Mitologia 6˚s anos
Olá pessoal,
Seguem as orientações para a realização de uma ótima e significativa atividade de pesquisa, leiam as orientações até o final e com atenção.
A Pesquisa:
• O que é?
• Para que serve?
“A pesquisa escolar é uma maneira inteligente de estudar e aprender. Não é, simplesmente, um trabalho que você faz para entregar para o professor.
Não se trata de descobrir uma porção de trechos de livros ou enciclopédias e copiar uns depois outros.
Para que a pesquisa cumpra seu papel ela não deve somar conhecimentos, mas multiplicá-los. Você deve acabar sua pesquisa compreendendo melhor o assunto pesquisado. Se isso não acontecer, a pesquisa terá sido perda de tempo. (...)
A pesquisa é como um jogo no qual formulamos perguntas e nós mesmos temos que dar as respostas. É como se brincássemos de detetives sozinhos.”
Ruth Rocha. “O que é, afinal de contas, uma pesquisa? In: Pesquisar e Aprender. São Paulo: Scipicione, 1995
Como deve ser organizada?
Trabalho escrito:
*Capa: Título do Trabalho
* Folha de Rosto: (nome completo do Colégio, nome dos alunos, série, área de conhecimento, nome da professora)
*Índice: sequência do trabalho.
* Introdução: Apresenta de forma resumida o conteúdo, assuntos abordados e o objetivo.
* Desenvolvimento: Texto elaborado a partir das fontes pesquisadas – Não é permitido copiar! No desenvolvimento, tudo o que vocês acharem relevantes, como as anotações feitas durante a pesquisa, gráficos, entrevistas, imagens, devem ser organizadas de forma a conferir sentido ao que pesquisaram.
* Conclusão: Depois de toda a pesquisa, a que conclusão foi Possível chegar? Levantem os aspectos positivos e negativos. O que aprenderam com todo este conteúdo adicional?
* Bibliografia: De onde vieram as informações pesquisadas? Livros, revistas, sites, todos devem estar na bibliografia e, atenção, o Google ou Yahoo, não são bibliografia, são apenas sites de busca, que indicam para vocês onde buscar informações, são os sites ou blogs indicados por estes portais que devem ser citados.
*Anexos: gráficos, desenhos, reportagens, entrevistas e outros complementos que vocês julgarem necessários.
Todo o material utilizado para pesquisa, como Xerox e rascunhos devem ser guardados e apresentados ao final do processo em uma pasta rascunho.
Apresentação:
Produção de material visual em A3.
Apresentar com linguagem formal e clara, o que entendeu sobre a pesquisa. Não será permitido ler durante a apresentação, por isso, ensaiar com antecedência é fundamental para o sucesso individual e de todo o grupo. Produzam um texto claro e objetivo, utilizem imagens para ilustrar para os colegas tudo aquilo que vocês descobriram... Não esqueçam do Você sabia???
Ótimo trabalho a todos!
Caprichem e Ótimo Trabalho!
domingo, 12 de setembro de 2010
8˚s anos: Jornal: Primeira Página
Atenção Pessoal,
A Pesquisa este trimestre será baseada nas grandes revoltas do Período Regencial. No 8˚A os grupos e as temáticas já foram divididas, para o pessoal da tarde a definição fica para quinta-feira.
Temas:
*Cabanagem,
*Sabinada,
*Balaiada,
*Farroupilha,
* Revolta dos Malês.
O trabalho será dividido em 3 etapas e terá valor 9.0 (1.0 da atividade política já realizada)
1˚Etapa: Trabalho Escrito, pesquisa deverá conter as seguintes informações:
Motivos, participantes envolvidos, o que foi - como se desenvolveu, duração, resultados finais.
2˚Etapa: Jornal: a primeira página deverá ser chamativa e criativa, contendo informações que possibilitem ao leitor compreenda o que foi a revolta, as chamadas devem ser coerentes e vale criar um nome legal para o jornal de vocês, não se esqueçam das datas das notícias e imagens. Cada grupo deverá providenciar uma cópia da primeira página para cada aluna do sala
3˚Etapa: Apresentação - Momento em que o grupo irá apresentar a revolta para o restante da sala, sejam criativos e caprichem!
Bom Trabalho.
Entrega e apresentação:01/10
A Pesquisa este trimestre será baseada nas grandes revoltas do Período Regencial. No 8˚A os grupos e as temáticas já foram divididas, para o pessoal da tarde a definição fica para quinta-feira.
Temas:
*Cabanagem,
*Sabinada,
*Balaiada,
*Farroupilha,
* Revolta dos Malês.
O trabalho será dividido em 3 etapas e terá valor 9.0 (1.0 da atividade política já realizada)
1˚Etapa: Trabalho Escrito, pesquisa deverá conter as seguintes informações:
Motivos, participantes envolvidos, o que foi - como se desenvolveu, duração, resultados finais.
2˚Etapa: Jornal: a primeira página deverá ser chamativa e criativa, contendo informações que possibilitem ao leitor compreenda o que foi a revolta, as chamadas devem ser coerentes e vale criar um nome legal para o jornal de vocês, não se esqueçam das datas das notícias e imagens. Cada grupo deverá providenciar uma cópia da primeira página para cada aluna do sala
3˚Etapa: Apresentação - Momento em que o grupo irá apresentar a revolta para o restante da sala, sejam criativos e caprichem!
Bom Trabalho.
Entrega e apresentação:01/10
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Lutero 7˚s anos: informações adicionais para o roteiro
LUTERO: O FILME
Este artigo pretende mencionar, de maneira sucinta, alguns dos principais momentos do filme LUTERO, recentemente lançado no Brasil. Para àqueles que se interessarem pelo assunto, vale a pena conferir o filme, apresentado sem grandes alardes por parte da mídia nacional. Afinal o Brasil é um dos maiores países onde a religião predominante é o catolicismo. Talvez seja também por esta razão que os cinemas não "arriscaram" em divulgá-lo com tanta veemência, como tem feito em outros gêneros. É importante não esquecermos que as informações mencionadas a seguir, estão completamente embasadas no filme.
Martin Lutero carregou consigo, durante algum tempo, um extremo desejo de se tornar padre. Em 1507 chegou a Enfurt, na Alemanha para trabalhar como professor de Teologia na Universidade de Wittemberg que fora fundada pelo Príncipe Frederico III. Em sua primeira missa, Lutero obteve um desequilíbrio emocional. Na verdade, dúvidas que pairavam em sua mente, começaram a ganhar força. A partir deste momento, tais questionamentos sobre a postura da Igreja Católica começaram a incomodar os conceitos de Lutero, que acreditava na existência de um caminho "gratuito" ao amor de Cristo e da salvação, como veremos a seguir:
A visão de Lutero Quanto as Indulgências da Igreja Católica
Lutero doutorado em teologia, embora tentasse, não conseguia compreender alguns dogmas da Igreja para com seus súditos. Como por exemplo, a "oferta" de indulgências aos fiéis, em torça da salvação de suas almas do purgatório. Lutero fora para Roma conhecer de perto o centro do Catolicismo. Diante de uma enorme fila para ficar de frente o crânio do João Batista, exposto no interior da Capela Sistina. Depois de ficar por um momento diante de tal imagem, Lutero envolveu-se em outra fila, diante de uma enorme escadaria, neste lugar, qualquer fiel que tivesse interesse em livrar ou amenizar seus pecados, encurtar sua passagem pelo purgatório, deveria pagar um determinado valor. O procedimento era depositar moedas na caixa dos clérigos, distribuídos em uma enorme bancada estabelecida ao lado da escadaria. Lutero encarou tal "desafio" tendo de rezar uma determinada oração a cada degrau, até o topo. Quando Lutero depositou a moeda, um clérigo lhe disse: "seu avô agora será livre do purgatório, suba e reze a cada degrau". Quando Lutero chegou ao topo da escadaria, deparou-se com outras imagens que trariam "benefícios espirituais" para aqueles que às adquirisse.
Lutero Volta de Roma
Martin Lutero voltou de Roma, logo depois de presenciar o "comércio de indulgências" oferecido pela Igreja Católica, aos fiéis. Completamente decepcionado com a postura da Igreja, Lutero sentia-se atormentado pelo Diabo, e, em várias oportunidades acreditava que poderia conversar com o Diabo.
Lutero passou a estar convicto de que a Igreja comportava-se de um modo não harmonioso com os dizeres expressos na Palavra de Deus. Quando suas indagações atingiam momentos críticos em sua cabeça, ele costumava (geralmente madrugada a dentro) "conversar" com o Diabo, condenando-o por querer lhe provocar por meio de tentações constantes, em detrimento de sua postura frente à procura pela "verdade".
Lutero refletiu muito quando voltara de Roma, onde pode visualizar com seus próprios olhos cenas polêmicas referentes às atuações dos "representantes de Deus". Martin identificou, por exemplo, a existência de prostíbulos "específicos" para monges, centenas de pessoas entregando o pouco que possuíam para seu sustento em nome da "salvação" pregada pelos lideres católicos.
Lutero segundo o Príncipe Frederico
Fundador da Universidade, Frederico III sempre mostrou admiração por Lutero, talvez por sua enorme habilidade e dedicação presente em suas aulas, seja também por meio de seu profundo conhecimento teólogo, etc. O Príncipe defendeu e protegeu Lutero mesmo em momentos delicados de sua vida, como veremos adiante. Outro aspecto elogiado com referência a Lutero, condizia com sua coragem presente em sua trajetória de indagações à Igreja Católica.
A Visita de Tetzel em Wittenberg
Tetzel participava do processo de inquisição da Igreja. Deslocou-se da Espanha para Wittenberg, com intuito de trazer aos fiéis uma "esperança divina", visto que o julgamento de Deus estaria próximo. Tetzel proferiu um discurso aos fiéis da região com direito a imagens do purgatório para que os "verdadeiros tementes a Deus" pudessem conhecer o seu poder, recomendando assim, a compra da "passagem" ou livramento do purgatório. Alguns moradores da região "adquiriram" seu livramento após serem convencidos pela Igreja. Essas pessoas se encontraram com Lutero, que por sua vez, se mostrava piamente contra as indulgências, mencionando que tudo não passava de papéis com dizeres de meros homens. Martin Lutero alegava ainda, que somente o amor de Cristo era capaz de providenciar paz de espírito, o alcance deste amor era oferecido por meio da Bíblia, gratuitamente. A Igreja Católica centralizava seu poder sobre os fieis privando-os de possuírem um exemplar da bíblia, sob alegação que jamais poderiam entendê-la, devido a sua complexidade. Diziam ainda que o papel de ensinar as orientações de Deus era uma responsabilidade exclusiva da Igreja Católica, "comandada" pelo Papa.
As 95 Teses de Lutero
Logo após a conclusão das 95 teses, Lutero pregou-as pessoalmente na porta da Catedral de Wittemberg. Fiéis da região passaram a ler o que havia nos papéis afixados. Em seguida, os escritos de Martin foram publicados em grande escala, atingindo assim, um maior número de pessoas, inclusive o Papa obteve rápido acesso deste material. Essas teses estavam compostas de algumas dimensões conceituais, conforme vemos abaixo:
" Teses aceitáveis ao Catolicismo
" Teses demagógicas
" Teses que supõem o conceito luterano de justificação
" Teses que procuram reconhecer o magistério do Papa
" Teses que denotam termos sarcásticos
Lutero e o Papa Leão X
Assim que a Igreja tomara conhecimento dos pensamentos de Lutero com respeito às "verdades" do catolicismo, o Papa Leão X designou um de seus cardeais para conversar pessoalmente sobre o assunto. Lutero respeitou tal solicitação e conversou com um representante oficial do Papado. Nesta ocasião, muitos achavam que Martin revogaria suas afirmações em respeito à Santa Igreja. Alguns de seus companheiros mais achegados o aconselharam a não desafiar Leão X, com receio à ser condenado como um herege frente a "Santa Igreja". O próprio Cardeal jamais esperava ouvir a reafirmação de Lutero sobre tudo o que já havia escutado por meio de outras pessoas e, sobretudo, pro meio de suas teses. A partir deste momento, Lutero deixou de ser considerado católico, definitivamente.
"Julgamento" das 95 Teses de Lutero
Martin Lutero não ficou livre das intenções da Igreja em julgá-lo pela elaboração das 95 teses. Leão X queria um "julgamento" em Roma. O Príncipe Frederico não concordou com as intenções da Igreja e conseguiu um acordo com seu sucessor, Carlos V para que tal situação ocorresse em Wittemberg. O Imperador disse ainda seria montado um esquema de segurança para Lutero, com intuito de acompanhá-lo até os limites da região. Esta segunda parte do acordo não foi realizada por Carlos V. Foi neste momento que Frederico demonstrou seu verdadeiro apreço por Lutero, providenciando alguns de seus homens para o "capturarem" antes da Igreja. Lutero ficou escondido em nos arredores da Universidade, foi também neste momento que Lutero tomou a decisão de traduzir a Bíblia para a língua alemã.
Lutero Traduz a Palavra de Deus em Língua Alemã
Enquanto estava escondido, Lutero ganhou tempo para traduzir a Palavra de Deus para língua alemã. Desta forma, ele esperava poder oferecer o acesso da bíblia a muitas outras pessoas que estavam verdadeiramente interessadas. Um dos exemplares fora dedicado especialmente ao Príncipe Frederico, que o aceitou de muito bom grado.
O Impacto da Postura de Lutero na Alemanha
Matin Lutero sem dúvida, provocou uma verdadeira reforma religiosa, inclusive na Alemanha. Muitos acompanharam suas idéias e deixaram para trás as doutrinas "sugeridas" pela Igreja Católica. Houve grandes confrontos entre protestantes e católicos, inúmeras pessoas morreram. A Catedral de Wittemberg não escapou da devassa dos revoltosos. Lutero pôde presenciar os estragos após a "guerra santa" em Wittemberg desencadeada e liderada por seu amigo professor da Universidade. Martin jamais admitira que o ocorrido fora em conseqüência do que ele pregava. Pois suas ideologias estavam, segundo ele, embasadas no verdadeiro amor de Cristo não em desrespeito, violência e revolta.
O Casamento de Lutero com Katharine
Logo após o conflito, algumas Freiras fugiram duma cidade distante com destino a Enfurt. Uma delas era Katharine Von Bora, uma freira que havia lido todo material de Lutero e queria muito o conhecer pessoalmente. Katharine foi além, casou-se com Martin e teve filhos. Tal fato, desafiando mais uma vez os líderes católicos. A "cúpula" que compunha o reinado de Carlos V deu total apoio negando-se a condenar Lutero com o herege, foi uma verdadeira vitória para aqueles que apoiavam as idéias luteranas.
Meio religioso para fim militar - Augsburg
No dia 21 de janeiro de 1530, o imperador Carlos 5º convocara uma Dieta imperial a reunir-se em abril seguinte, em Augsburg, no sul da Alemanha. Para dispor de uma frente unida contra os turcos nas suas operações militares, ele exigiu o fim do conflito entre protestantes e católicos.
Os príncipes e representantes das cidades livres do Império foram convidados a discutir as diferenças religiosas na futura Dieta, na esperança de superá-las e restaurar a unidade. Atendendo ao convite, o príncipe eleitor da Saxônia pediu aos seus teólogos em Wittenberg que preparassem um relato sobre as crenças e práticas nas igrejas da sua terra, que seria apresentado ao imperador.
Sob a coordenação de Philipp Melachton, foram reunidas as doutrinas compiladas nos documentos conhecidos como Artigos de Schwabach, de 1529, e Artigos de Torgau, de março de 1530.
Lutero, que não estava presente em Augsburg, foi consultado por correspondência, mas as emendas e revisões continuaram sendo feitas até a véspera da apresentação formal ao imperador, em 25 de junho de 1530. Assinada por sete príncipes e pelos representantes de duas cidades livres, a Confissão imediatamente foi reconhecida como uma declaração pública de fé.
De acordo com as instruções do imperador, os textos das confissões foram apresentados em alemão e latim. Diante da Dieta foi lido o texto alemão, que é, por isso, tido como mais oficial.
A Confissão representava um esforço para manter a Igreja unida e continha as principais teses da doutrina de Lutero, entre as quais as que dizem respeito à doutrina da justificação, ou da salvação. Mesmo que a Confissão tivesse sido redigida em estilo conciliador, evitando ataques e reivindicações, não foi aceita pela Igreja Católica e sua divulgação ficou proibida.
A rejeição da Confissão de Augsburg deu força à separação entre luteranos e católicos. Passaram-se quatro séculos de condenações recíprocas e guerras religiosas. O diálogo, suspenso em 1530, só recomeçou em 1967, após o Concílio Ecumênico Vaticano 2º.
Conclusões
Lutero morreu em 1546, aos 63 anos. Após seu casamento, ele ainda pregou seus entendimentos por mais dezesseis anos. Muitos dos que vieram a conhecer seus escritos ficaram de seu lado, dando continuidade ao processo de expansão. Os efeitos do protesto de Lutero perpetuam na sociedade alemã e em todo mundo.
Recomendo para aqueles que desejam conhecer um pouco mais da vida deste corajoso protestante, a assistirem "LUTERO". Um filme que está disponível nas melhores locadoras do país.
Escrito por: CRISTIANO CATARIN
Fonte: http://historianet.com.br
sábado, 7 de agosto de 2010
Curiosidades do Antigo Egito
11 - A primeira pirâmide (A Pirâmide de Degraus de Djoser construída por volta de 2600 a.C. - foto acima) originalmente tinha 62 m, com uma base de 109 m x 125 m, e era revestida por pedra calcária branca polida. Ela continha 15 portas, mas apenas uma delas abria.
12 - A mulher no Egito antigo gozava de igualdade legal e econômica com o homem. Apesar disso, não gozavam de igualdade social com o homem.
13 - Ao contrário da crença popular, esqueletos encontrados mostram que os construtores das pirâmides eram realmente egípcios que tinham a confiança do Faraó para trabalhar nesse grandioso projeto. Anotações feitas nas pirâmides mostram que eles tinham orgulho desse trabalho e que se dividiam em grupos.
14 - Quando um corpo era mumificado, seu cérebro era removido por uma de suas narinas e seu intestino também era retirado e colocado em jarros. Cada orgão era colocado em um jarro separado. O único orgão interno que não era removido era o coração, pois os egípcios achavam que ele era a morada da alma.
15 - Ramsés O Grande teve oito esposas oficiais e quase cem amantes. Ele viveu até 1212 a.C. quando morreu com 90 anos.
Fonte: http://uefoda.blogspot.com/2008/09/15-curiosidades-fascinantes-do-egito.html
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Renascimento
Olá pessoal,
Seguem 2 vídeos para complementar nossas aulas, o primeiro é muito legal, de autoria de Fulvio Pacheco e Sandra Sikora, muito bem feito, resumido e vale a pena ser visto com atenção. O segundo complementa o primeiro, mostrando os principais artistas e obras.
O Texto referente a atividade extra também já foi postado.
Seguem 2 vídeos para complementar nossas aulas, o primeiro é muito legal, de autoria de Fulvio Pacheco e Sandra Sikora, muito bem feito, resumido e vale a pena ser visto com atenção. O segundo complementa o primeiro, mostrando os principais artistas e obras.
O Texto referente a atividade extra também já foi postado.
7˚s Anos: O Renascimento e a Matemática
Leia o texto com atenção e responda em seu caderno:
Passados cinco séculos do Renascimento, o que restou daquela atitude inovadora para nós, hoje? Em nosso dia-a-dia alguma técnica ou instrumento herdados do Renascimento?
Imagine algumas situações do cotidiano: um médico que não usa termômetro para medir a temperatura do paciente, um comerciante que não pesa os alimentos que vende ou um professor que avalia o aluno sem atribuir-lhe uma nota. Estamos tão habituados a quantificar tudo que não sabemos mais viver sem padrões matemáticos. Herdamos do Renascimento essa visão quantitativa do mundo.
O homem renascentista tinha verdadeira obsessão pela exatidão. Foi a partir do Renascimento que os estudos de física, química, mecânica e astronomia começaram a ser registrados em fórmulas, equações e cálculos geométricos. “Nenhuma investigação humana pode ser chamada verdadeira ciência se não passar pelas demonstrações matemáticas:, escreveu Leonardo da Vinci. Um século depois, Galileu Galilei defendia a mesma ideia ao redigir: “É preciso medir o que é mensurável e tornar mensurável aquilo que não o é.”
Os registros comerciais seguiram a mesma tendência. Em 1489, o livro de Johann Widman propunha aos comerciantes pouparem tempo utilizando os sinais + e – no lugar de escrevê-los.
Até mesmo a pintura e a escultura renascentista eram verdadeiros estudos matemáticos. Além da perspectiva, o artista distribuía as figuras na tela seguindo padrões geométricos e desenhava o corpo humano usando medidas precisas para calcular, por exemplo, a distância entre a sobrancelha e a boca.
O tempo também foi medido. Até o final da Idade Média, as pessoas não tinham ideia das horas ou dos minutos exatos. O tempo era medido pelas necessidades essenciais da vida: hora de orar, de dormir, de comer, de plantar, de colher. Existiam os relógios de sol, de água, de areia, mas eram imprecisos, e as pessoas comuns provavelmente não faziam uso deles em seu cotidiano. Foi no século XIV que surgiu o relógio mecânico com alguns princípios básicos que permanecem até hoje : molas, rodas dentadas e ponteiros num mostrador. Marcar o tempo era uma necessidade da vida urbana e dos negócios. Desde então, a disciplina do tempo entrou na vida humana: recebe-se pelas horas trabalhadas, fixam-se horários para as aulas, lamenta-se o tempo perdido (...).
A obsessão pelo tempo exato levou o papa Gregório XIII a refazer o calendário, pois as datas religiosas não coincidiam mais com as do início da Era Cristã. Ele encomendou a uma comissão de matemáticos a recontagem dos anos. Essa comissão concluiu que sobravam dez dias no calendário. O papa não teve dúvidas: mandou cortá-los. Assim, depois do dia 4 de outubro de 1582 amanheceu o dia 15 de outubro.
GAARDER.J. O mundo de Sofia. São Paulo. CIA das Letras, 1995. P. 220
1) Encontre no texto informações que sugerem informações sobre o modo de vida dos europeus medievais.
2) Segundo o autor, pequenas mudanças e transformações fizeram muita diferença na vida das pessoas daquele momento histórico, quais foram elas?
3) Elabore hipóteses para o fato de o europeu renascentista ser tão obcecado pela exatidão.
4) Segundo o fragmento, quais as contribuições renascentistas para a sociedade contemporânea (a nossa sociedade)?
sábado, 19 de junho de 2010
Múmias de Salta: Os mistérios Incas
Olá pessoal,
Os vídeo selecionados abaixo mostram as múmias de Salta, as sacerdotisas e os sacrifícios incas. Estão em espanhol, mas é possível compreender. Além do que podemos observar toda a recriação dos ambientes em que os incas viveram. Aproveitem!
Os vídeo selecionados abaixo mostram as múmias de Salta, as sacerdotisas e os sacrifícios incas. Estão em espanhol, mas é possível compreender. Além do que podemos observar toda a recriação dos ambientes em que os incas viveram. Aproveitem!
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Atenção 8˚s Anos:Atividade Estrada Real
A Estrada Real foi sendo construída nos muitos anos de idas e vindas, das Minas ao litoral, desde o século XVII, em busca das riquezas. Caminhar pela Estrada Real é reviver os passos e os caminhos percorridos pelos escravos, pelo ouro e pela história. Constituída, ainda, pelas vias de acesso, os pontos de parada, as cidades e vilas históricas que se formaram durante o passar dos homens e do tempo.
Inicialmente, o caminho ligava a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, mas pela necessidade de uma via de escoamento mais segura e mais rápida ao porto do Rio de Janeiro e, também por imposição da Coroa foi aberto um "caminho novo". A rota de Paraty passou a ser o "caminho velho", a partir do século XVIII. Com a descoberta das pedras preciosas na região do Serro, a estrada se estendeu até o Arraial do Tejuco (atual Diamantina), deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real. Assim se formou o complexo da Estrada Real, ou seja, mais de 1600 km de patrimônio, cercado de montanhas, natureza, cultura e arte. Conhecer a Estrada Real é reviver o passado e a história de Minas e do Brasil.
Fonte:http://www.estradareal.org.br
A Atividade de vocês é a seguinte:
* Assistir ao vídeo abaixo referente a Estrada Real:
*Elaborar um parágrafo com seus apontamentos: Como seria para o tropeiro, comerciante, funcionários reais levar o ouro da região das Minas até o Rio de Janeiro? Liste as dificuldades e perigos, relacionando-os aos conhecimentos da apostila.
* Poste como comentários.
ATENÇÃO ESTA ATIVIDADE TERÁ VALOR DE ATIVIDADE EXTRA!
Bom trabalho a todos
Inicialmente, o caminho ligava a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, mas pela necessidade de uma via de escoamento mais segura e mais rápida ao porto do Rio de Janeiro e, também por imposição da Coroa foi aberto um "caminho novo". A rota de Paraty passou a ser o "caminho velho", a partir do século XVIII. Com a descoberta das pedras preciosas na região do Serro, a estrada se estendeu até o Arraial do Tejuco (atual Diamantina), deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real. Assim se formou o complexo da Estrada Real, ou seja, mais de 1600 km de patrimônio, cercado de montanhas, natureza, cultura e arte. Conhecer a Estrada Real é reviver o passado e a história de Minas e do Brasil.
Fonte:http://www.estradareal.org.br
A Atividade de vocês é a seguinte:
* Assistir ao vídeo abaixo referente a Estrada Real:
*Elaborar um parágrafo com seus apontamentos: Como seria para o tropeiro, comerciante, funcionários reais levar o ouro da região das Minas até o Rio de Janeiro? Liste as dificuldades e perigos, relacionando-os aos conhecimentos da apostila.
* Poste como comentários.
ATENÇÃO ESTA ATIVIDADE TERÁ VALOR DE ATIVIDADE EXTRA!
Bom trabalho a todos
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Atenção 8˚s anos:
A Apresentação abaixo é para vocês, observem as imagens e esquemas, relembrem conceitos.!
Segue também um artigo comentado da Marselhesa, documento trabalhado em sala e bons estudos.
Para aprofundar conhecimentos, segue o link prometido: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/especial/home_rev_francesa.htm
1792: Soa "A Marselhesa"
Em 30 de julho de 1792, revolucionários franceses marcham de Marselha para Paris entoando um canto de guerra que ficou desde então conhecido como "A Marselhesa" e até hoje expressa o orgulho nacional.
"Avante, filhos da pátria, o dia de glória chegou. O estandarte ensangüentado da tirania contra nós se levanta."
A revolução explode na França. Os reis Luís 15 e 16 levaram o país à ruína. O povo passa fome e levanta-se contra os seus soberanos.
"Ouvis nos campos rugirem esses ferozes soldados? Eles vêm até nós degolar nossos filhos, nossas mulheres!"
Os Estados vizinhos não querem esperar até que a revolução adentre as suas fronteiras e declaram guerra à França. Agora os revolucionários lutam em dois fronts. Contra as potências estrangeiras e as forças que lutam no próprio país para defender o reino.
"Formai vossos batalhões! Marchemos, marchemos, que a nossa terra do sangue impuro se saciará!"
Em 30 de julho de 1792, as tropas revolucionárias marcharam de Marselha para Paris. Os revoltosos entoavam uma marcha marcial que, a partir desse dia, ficou conhecida como A Marselhesa.
A canção da Revolução tornou-se o hino nacional da França em 1795. Ela sobreviveu aos imperadores Napoleão 1º e 3º, à Restauração, às quatro Repúblicas e a duas guerras mundiais. A Quinta República ancorou A Marselhesa no Artigo 2º da Constituição de 1958 como o Hino Nacional. Ela expressa o orgulho nacional francês, embora franceses modernos tenham uma visão muito crítica do seu texto.
Palavras tenebrosas
"A música é palpitante, mas suas palavras são tenebrosas, muito sangrentas. Eu tenho vergonha de usar estas palavras", diz Hélène Butler, que trabalha para empresas francesas na Alemanha. Ela gostaria de ver A Marselhesa adaptada aos tempos atuais. "A música foi composta quando havia muitos motivos para se combater e por isso tem a sua legitimação", concorda a francesa, acrescentando que mudaria apenas algumas palavras.
Não está claro se as palavras que tanto desagradam madame Butler são um legado popular ou da lavra do próprio compositor. Em todo caso, a melodia de A Marselhesa é atribuída a Claude-Josepf Rouget de Lisle.
Autor escapa da guilhotina
O músico amador era na época capitão do Exército em Estrasburgo. O prefeito da cidade o incumbiu da tarefa de compor a música, porque gostaria de oferecer algo especial para os seus convidados. Chamada inicialmente de Canto de guerra para o Exército do Reno, a canção tornou-se um grande sucesso. Espalharam-se muitas cópias até ela chegar em Marselha. As tropas revolucionárias lá estacionadas gostaram da música e a entoaram na sua marcha para Paris e na invasão da cidade.
Ironicamente, Rouget de Lisle não era partidário da Revolução Francesa. Pelo contrário, era fiel à coroa. Mais tarde, o autor do hino nacional escapou por pouco da guilhotina.
Antepassados da consultora Hélène Butler perderam a vida na guilhotina. Mas, mesmo assim, ela se identifica com os ideais daquele tempo: "François Mitterrand disse 'il reste encore la bastille à prendre', o que significa que a Bastilha é um símbolo daquilo contra o que se tem que lutar. E ainda existem muitos problemas contra os quais as pessoas têm que se unir".
Àqueles que encontram coragem para defender-se contra o mal, a História ofereceu um hino: A Marselhesa.
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article
Segue também um artigo comentado da Marselhesa, documento trabalhado em sala e bons estudos.
Para aprofundar conhecimentos, segue o link prometido: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/especial/home_rev_francesa.htm
1792: Soa "A Marselhesa"
Em 30 de julho de 1792, revolucionários franceses marcham de Marselha para Paris entoando um canto de guerra que ficou desde então conhecido como "A Marselhesa" e até hoje expressa o orgulho nacional.
"Avante, filhos da pátria, o dia de glória chegou. O estandarte ensangüentado da tirania contra nós se levanta."
A revolução explode na França. Os reis Luís 15 e 16 levaram o país à ruína. O povo passa fome e levanta-se contra os seus soberanos.
"Ouvis nos campos rugirem esses ferozes soldados? Eles vêm até nós degolar nossos filhos, nossas mulheres!"
Os Estados vizinhos não querem esperar até que a revolução adentre as suas fronteiras e declaram guerra à França. Agora os revolucionários lutam em dois fronts. Contra as potências estrangeiras e as forças que lutam no próprio país para defender o reino.
"Formai vossos batalhões! Marchemos, marchemos, que a nossa terra do sangue impuro se saciará!"
Em 30 de julho de 1792, as tropas revolucionárias marcharam de Marselha para Paris. Os revoltosos entoavam uma marcha marcial que, a partir desse dia, ficou conhecida como A Marselhesa.
A canção da Revolução tornou-se o hino nacional da França em 1795. Ela sobreviveu aos imperadores Napoleão 1º e 3º, à Restauração, às quatro Repúblicas e a duas guerras mundiais. A Quinta República ancorou A Marselhesa no Artigo 2º da Constituição de 1958 como o Hino Nacional. Ela expressa o orgulho nacional francês, embora franceses modernos tenham uma visão muito crítica do seu texto.
Palavras tenebrosas
"A música é palpitante, mas suas palavras são tenebrosas, muito sangrentas. Eu tenho vergonha de usar estas palavras", diz Hélène Butler, que trabalha para empresas francesas na Alemanha. Ela gostaria de ver A Marselhesa adaptada aos tempos atuais. "A música foi composta quando havia muitos motivos para se combater e por isso tem a sua legitimação", concorda a francesa, acrescentando que mudaria apenas algumas palavras.
Não está claro se as palavras que tanto desagradam madame Butler são um legado popular ou da lavra do próprio compositor. Em todo caso, a melodia de A Marselhesa é atribuída a Claude-Josepf Rouget de Lisle.
Autor escapa da guilhotina
O músico amador era na época capitão do Exército em Estrasburgo. O prefeito da cidade o incumbiu da tarefa de compor a música, porque gostaria de oferecer algo especial para os seus convidados. Chamada inicialmente de Canto de guerra para o Exército do Reno, a canção tornou-se um grande sucesso. Espalharam-se muitas cópias até ela chegar em Marselha. As tropas revolucionárias lá estacionadas gostaram da música e a entoaram na sua marcha para Paris e na invasão da cidade.
Ironicamente, Rouget de Lisle não era partidário da Revolução Francesa. Pelo contrário, era fiel à coroa. Mais tarde, o autor do hino nacional escapou por pouco da guilhotina.
Antepassados da consultora Hélène Butler perderam a vida na guilhotina. Mas, mesmo assim, ela se identifica com os ideais daquele tempo: "François Mitterrand disse 'il reste encore la bastille à prendre', o que significa que a Bastilha é um símbolo daquilo contra o que se tem que lutar. E ainda existem muitos problemas contra os quais as pessoas têm que se unir".
Àqueles que encontram coragem para defender-se contra o mal, a História ofereceu um hino: A Marselhesa.
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article
terça-feira, 25 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
9˚s anos A Crise de 1929
O artigo abaixo foi retirado do site: http://eduquenet.net/criseeconomica29.htm e é de autoria de: Eustaquio Lagoeiro Castelo Branco. O objetivo é complementar o conhecimento discutido em sala. Boa leitura e bons estudos!
A Crise Econômica de 1929
Podemos considerar o capitalismo um regime que oficialmente foi implantado a partir de finais do século XVIII, após a "Era das Revoluções". Atravessou alguns momentos de angústia representada pela Iª guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917. Mas, a crise de 29 responde pelo seu derradeiro teste de sobrevivência.O primeiro momento real de crise do capitalismo.
Do século XIX até início do século XX, a economia mundial tinha seu eixo de importância na Europa. Países como Inglaterra, França, Alemanha e outros comandavam as decisões econômicas, estabelecia estratégias financeiras, controlava mercados consumidores, monopolizava fontes de matérias primas, ditava preços e prazos. A libra esterlina era a moeda de troca internacional. Ali estava reunida a fortuna do mundo.Mas, já no início do século XX, crises, conflitos e vaidades políticas prenunciavam tempestadesno horizonte, nem sempre azul. Os países europeus, por não conseguirem conciliar interesses, acabam por se envolver num confronto mundial que, praticamente, pôs fim a essa "Belle Époque".O grande beneficiado foi os Estados Unidos. Já na virada do século, quando os ânimos entre os países europeus se acirraram, os americanos do norte aproveitaram-se da situação para se infiltrarem nas regiões sul e central da América é, gradativamente, conquistar um certo predomínio econômico nessas regiões, conquistando mercados e substituindo os europeus na exploração econômica da América latina.Veio a guerra, e mais uma vez, vantagem para os Estados Unidos. Os países europeus em guerra voltaram sua produção para a indústria bélica, diminuindo a produção de bens de consumo geral. Produtos manufaturados americanos eram exportados em massa para o mercado europeu.Em 1918, Terminada a guerra, novamente a presença americana é flagrante. Empréstimos e mais empréstimos são contratados pelos europeus visando à reconstrução dos países destruídos.Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais. Exportava também o "modelo de homens de negócios", o Self-made-mam. Aquele empreendedor, que, saindo das camadas humildes da população, competentemente prosperou.Toda essa riqueza gerou, nos EUA, um novo ideal de vida ou um novo estilo de vida americano, o "american way of life".Euforia total, alegria geral, contagiante entusiasmo. Mas...breve e de presságios fúnebres.
A Crise
Por volta de 1929, a festa termina numa violenta crise econômica que abalará todo o alicerceda economia mundial. A produção cresce, o consumo diminui, a bolsa de valores quebra, as industrias entram em bancarrota e a miséria impera.Como tamanho desastre pode ocorrer? Com o final da primeira Guerra, o EUA passa por um "boom" econômico. Empresas industriais e agrícolas proliferam e desenvolvem-se. Grandes conglomerados de empresas com capital aberto se tornam comuns. As Bolsas de Valores tem movimento fora do comum e a especulação comações é o grande atrativo do momento. Oferecia-se enriquecimento imediato e fácil a quem adquirisse ações. Eram ações de cia de seguros, agrícolas, minas, grandes supermercados, bancos, etc. Todos e de todas as classes sociais praticavam esse "esporte" financeiro, empregando nisso todas as suas economias. Essas empresas fartamente capitalizadas produzem cada vez mais para atender, tanto o mercado consumidor americano, como o mercado europeu e latino americano, gerando, com isso, uma superprodução de mercadorias.Mas, se existe mercadorias em excesso, segundo a lógica do mercado capitalista, não existe inflação.Se não existe inflação, não há necessidade de aumento de salários.Bem! Todos nós sabemos, por experiência própria, que ausência de inflação é uma grande mentira. Afinal, as instituições encarregadas pelo cálculo da inflação são controladas pelo governo que tem interesses outros em demonstrar um equilíbrio financeiro de suas administrações. Por isso, os resultados são camuflados e maquiados. E isso ocorre em todos os lugares e em todos os momentos da história.Os EUA, a par de todo seu desenvolvimento, não era e nem é, diferente. Poderia, segundo os cálculos não haver inflação, mas, os salários a cada dia perdiam seu poder de compra e a população consumia cada vez menos provocando um subconsumo.
Repercussão
Paralelamente, nessa altura do "campeonato" os europeus vinham, gradativamente, recuperando sua economia e, lentamente, diminuindo as importações de produtos americanos, o que reflete no problema de subconsumo americano.Essa diminuição no consumo de produtos americanos, paralelo á produção em excesso produz uma equação inexeqüível e indeterminada: superprodução "versus" subconsumo. Como resultado, as mercadorias em excesso eram estocadas. As empresas tiveram que diminuir a produção, os lucros comprimiram. Os dividendos não tão atraentes.Gradativamente, as pessoas começam a se desinteressar pela posse de ações e tentam se livrar desses ativos financeiros. Os preços destas começam a cair, a oferta aumenta e o pânico a contaminar quem as possuía. Por fim, numa quinta feira, fatídica, 24 de outubro, a Bolsa de Nova Iorque, ultrapassa seu recorde, oferecendo milhares e milhares de ações para venda. Os valores despencam a quase zero e a bolsa quebra.
Providências Iniciais
O presidente americano, Hebert Hoover, assume as primeiras medidas. São medidas provisórias: estancam as importações e exigem o repatriamento dos capitais emprestados aos outros países. Como resultado as empresas, principalmente européias, passam por dificuldades e procuram salvação na despensa de funcionários causando desemprego.O desemprego enfraquece mais ainda o mercado consumidor.E o comércio mundial é paralisado. Fortunas desapareceram da noite para o dia. E isto ocorre não só nos EUA, mas no mundo todo. Fábricas vão a falência. A miséria e o desespero se instalam em todos os setores da população. É um espetáculo dantesco e infernal.
Resumindo, a precariedade da demanda interna decorrente da má distribuição de renda que por seu lado gerou um excesso de mercadorias estocadas e conseqüentemente provocou desemprego foi a mola propulsora que desencadeou a recessão de 29 nos EUA. As primeiras medidas de contenção dessa crise, exportou-a para outros países, principalmente Europa, que em reconstrução, dependia da saúde da economia americana....esse o quadro, que se delineou no pós Primeira Guerra Mundial e se estendeu tentacularmente até por volta da segunda Guerra. Claro, essa é uma explicação imediatista. Os verdadeiros motivos estariam e seriam estruturais,ou seja, no perfil da economia que se alicerçou a partir das teorias econômicas gestadas desde os finais do século XVIII.
New Deal
Para solucionar o problema, modificações na política econômica tiveram que ser feitas em vários países visando combater os efeitos da crise. Nos EUA, quando o novo presidente, Franklin Delano Roosevelt, foi eleito em 1932, pelo partido democrata as medidas começaram a surtir efeito.Com uma série de reformas antiliberais, com intensa INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA, a situação foi se modificando. Esse conjunto de reformas foi denominadode "New Deal" (Nova Organização ou Novo Acordo) e se baseava nas proposta do economista inglês John Maynard Keynes. Essas medidas se resumiam em:
* Empréstimos ilimitados aos bancos para que pudessem disponibilizar uma linha de crédito controlado aqueles que tivessem em dificuldades e pudessem retornar ás atividades produtivas;
* Pagamento aos fazendeiros de uma indenização que cobrisse os prejuízos com a queima do excesso de produção. Tinha por finalidade equilibrar a oferta de produtos fazendo assim os preços subirem;
* Auxilio aos Estados concedendo-lhes subsídios para que pudessem aumentar os salários dos empregados e criar um seguro-desemprego. Essa medida visava fortalecer o mercado consumidor;
*Controle da jornada de trabalho, fixando-se um salário mínimo, proibição do emprego de crianças e das horas-extras;
*Legalização dos sindicatos para que pudessem negociar contratos coletivos de trabalho;
*Promoção de um amplo programa de obras públicas (barragens, estradas, portos, hidrelétricas, habitação popular) para dar emprego a massa de desempregados;
*Ampliação e estatização do sistema de previdência social, ficando o governo responsável pelo amparo ao trabalhador em caso de invalides, velhice e desemprego;
*Controle severo sobre os preços dos produtos; cobrança de taxas sobre bebidas e sobre outros produtos supérfluos;
Essas medidas levaram a criação do Estado que se caracterizava pela promoção do bem estar social ou Welfare State.
Conclusão
A Crise havia atingindo a todos, não só os Estados Unidos. Na Europa, na Ásia e até naÁfrica.O Brasil que tinha sua produção centrada no cultivo do café, não resistiu ao ver sua mercadoria apodrecer nos silos por falta de comprador e pelos preços defasados. Como a economiabrasileira era dependente desse produto também foi afetado.Na Europa, os países desesperados para se safarem, tomaram medidas várias. Algunscomo Alemanha e Itália tiveram que adotar regimes autoritários para conseguiremimplementar medidas impopulares. A confusão provocada pela crise criou, na Europa,o clima responsável pela eclosão da Segunda Guerra Mundial.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
8˚s anos - Jogo Tríade:
Olá pessoal,
segue endereço para baixar: http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/triade/projeto.htm
O jogo Tríade foi elaborado pela equipe da UNEB e acontecerá em ambientes como Paris, Versalhes e adjacências. O Roteiro está dividido em 2 episódios que contará com personagens desde a Alto Clero até simples trabalhadores. O primeiro episódio vai ser protagonizado por Henri de Valois, um defensor dos direitos do povo francês, casado com Catharine Valois e o segundo episódio por sua filha Jeanne Valois.
Essa narrativa ficcional foi escolhida, pois, a princípio tínha-se como base do enredo a história de Jeanne de la Motte Valois, uma oportunista que
causou um grande escândalo envolvendo a rainha Maria Antonieta. Fato muito bem representado no filme O Enigma do Colar. Daí criou-se na primeira parte do Roteiro uma contextualização da época e da família que Jeanne pertencia.
Foi inserido nas HQs (histórias em quadrinhos) e nos diálogos as ações do Conde Henri contra o autoritarismo do Rei, a importância de alguns filósofos que influenciaram a Revolução Francesa (Rousseau e Voltaire) e também a forma como era tratada qualquer movimento de contestação contra o poder real.
Assim, a narrativa do jogo aborda o imaginário social da França pré-revolucionaria.
Para saber mais:
Filmes:
O Enigma do Colar
Maria Antonieta.
Joguem, divirtam-se e façam as anotações que julgarem necessárias. Lembrem-se fiquem atentos aos detalhes, pois trabalharemos com esta temática em sala, busquem relacionar aspectos trabalhados na apostila e na pesquisa de vocês ao jogo... Divirtam-se!
Mont Saint-Michel, moradia do Príncipe da Milícia Celeste
Saint Michel, imperdível! Não deixem de ver o vídeo!
Pessoal, as fotos são lindas, no topo do blog aparece a opção catedrais, selecionem e visualizem as belas imagens, falamos sobre Saint Michel, não deixem de ver o vídeo e postar uma comentário: para quem não conseguir, segue o endereço
Mont Saint-Michel, moradia do Príncipe da Milícia Celeste
Pessoal, as fotos são lindas, no topo do blog aparece a opção catedrais, selecionem e visualizem as belas imagens, falamos sobre Saint Michel, não deixem de ver o vídeo e postar uma comentário: para quem não conseguir, segue o endereço
Mont Saint-Michel, moradia do Príncipe da Milícia Celeste
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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