O Museu Afro-Brasil, no Ibirapuera, em São Paulo, apresenta a população afro-brasileira a partir da ótica da igualdade e do pertencimento.
Ali, por meio da valorização da diversidade étnica dos povos africanos do passado e de suas estratégias de resistência à escravidão, as obras expostas demonstram como os afro-brasileiros se tornaram formadores fundamentais da nossa população e cultura.
Povos africanos e obras representados no Museu-Afro Brasil
África: diversidade e permanências
📖Clique para baixar o roteiro de visita: http://www.museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/Roteiro-de-visita-/roteiro-de-visita3-africa-mab.pdf?sfvrsn=0
Representações dos poderosos reinos africanos e a enorme diversidade étnica na África e na América ao longo de centenas de são os principais assuntos abordados por esse espaço expositivo.
Esculturas, Kifouli Doussou (1978), Benim
Bastões de Moçambique, madeira e fita, sem data. Reprodução da obra de Johann Moritz Rugendas, Festa de Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos negros, 1835.
História e Memória
📖Clique para baixar o roteiro de visita Luís Gama e os espaços de memória: https://museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/Roteiro-de-visita-/roteiro-de-visita---luiz-gama_v25set_final.pdf?Status=Temp&sfvrsn=2
Por séculos, foi negado aos afro-brasileiros o direito à memória e ao passado, inclusive embranquecendo negros e mulatos por seus feitos. Resgatar a identidade, relevância e história de figuras negras é o principal objetivo dessa exposição.
Raphael Galvez A morte do Zumbi (1940)
Madalena Schwartz Retratos - de cima para baixo:
- Solano Trindade: poeta pernambucano, folclorista, pintor, ator, teatrólogo e cineasta, 1969.
- Abdias Nascimento: ator, diretor, dramaturgo, ativista social e fundador do teatro experimental negro, 1951.
- Octávio Araújo: pintor paulista, gravador, desenhista e ilustrador, 1975
- Pelé: jogador de futebol, 1982.
Madalena Schwartz Retratos - de cima para baixo:
- Clementina de Jesus: sambista carioca, 1978.
- Aizita Nascimento: atriz e modelo carioca, 1975.
- Marina Montoni: atriz e modelo carioca.
- Ruth de Souza: atriz carioca, 1983.
Soldados afro-brasileiros em diversos conflitos ao longo da história do país
Montagem - capa da Revista Ilustrada comemorativa à abolição da escravidão, maio de 1888. Fotografia da Princesa Isabel, governante regente do Brasil, luvas que pertenceram à princesa e escultura que a representa em madeira.
"Bom Jesus Conselheiro, o mais famoso chefe carismático do Brasil, surge sempre vestido num surrado camisolão azul, barbas e cabelos compridos, magríssimo, alimentando-se muito pouco, o 'Santo Conselheiro' gostava, todavia, de pregar aos sertanejos nordestinos, indicando-lhes, nos conselhos que dava, o caminho da saIvação, combatendo o regime republicano, apontado como criação do demônio..."
José Calasans (Museu Afro)
Trabalho e escravidão
O trabalhador africano foi essencial em todos os ciclos econômicos da colônia - nos espaços urbanos ou rurais e, posteriormente, da nação, gerando riquezas e contribuindo com a qualificação em trabalhos especializados.
Na maior parte dos 500 anos da presença desses grupos na América portuguesa, no Império e República, esses trabalhadores foram alvo de violência, preconceito e crueldade.
Na maior parte dos 500 anos da presença desses grupos na América portuguesa, no Império e República, esses trabalhadores foram alvo de violência, preconceito e crueldade.
📖Clique para baixar o roteiro de visita: http://www.museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/docs-admin/clique-aqui-e-fa%C3%A7a-download-do-roteiro-de-visita-arte-adorno-design-e-tecnologia-no-tempo-da-escravid%C3%A3o.pdf?sfvrsn=0
Punição com palmatória, 1860-1865.
Ama de leite com criança, século XIX
Pães de Açúcar, forma utilizada para cristalizar o melaço.
Barbeiros ambulantes (título da obra do artista francês Jean Baptiste Debret - reproduzida acima) eram escravizados de ganho que circulavam pelas cidades, principalmente pela capital Rio de Janeiro, e ofereciam seus serviços de cabelereiro, barbeiro e sangrador - colocavam sanguessugas atrás dos ouvidos, dos olhos ou no peito das pessoas para tirar o sangue "ruim" e curar o doente.
Réplica de navio negreiro ou tumbeiro - transporte dos escravizados
Montagem utilizando a obra de Rugendas, Navio Negreiro
O Sagrado e o Profano
📖Clique para baixar o Roteiro de visita Festas, o sagrado e o profano:http://www.museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/Roteiro-de-visita-/clique-aqui-e-fa%C3%A7a-download.pdf?sfvrsn=0
O cristianismo foi imposto aos africanos escravizados e tornou-se, ao longo dos séculos, espaço de sincretismo e preservação da cultura africana.
Sagrado é ligado ao divino e seus símbolos e desperta o respeito daqueles que acreditam nesse simbolismo. Já o profano é oposto.
Nos trezentos anos em que o território que hoje é o Brasil foi colônia de Portugal, as obras de arte eram exclusivamente religiosas e os artistas aprendiam seus ofícios em corporações de ofício com mestres artesãos. Como, em geral, a sociedade colonial via o trabalho manual como um trabalho inferior, escultores, douradores, pintores, talhadores, carpinteiros, eram africanos ou mestiços, como Aleijadinho, grande artista mineiro do barroco.
Artes Plásticas: a Mão Afro-Brasileira
📖Clique para baixar o Roteiro de visita Mão Afro-Brasileira nas Artes Visuais: http://www.museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/Roteiro-de-visita-/a-nova-m%C3%A3o-afro-brasileira-nas-artes-visuais.pdf?sfvrsn=0
Site Museu Afro-Brasil: http://www.museuafrobrasil.org.br/o-museu/apresentacao
📖Uma visita ao Museu - guia em pdf: https://www.museuafrobrasil.org.br/docs/default-source/publica%C3%A7%C3%B5es/uma_visita_ao_museu.pdf
🎬 Conhecendo Museus - MUSEU AFRO - BRASIL
Referências
Núcleo de educação do Museu AfroBrasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.
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